segunda-feira, 4 de maio de 2009

PENSAMENTOS PARA BASTO DE FUTURO

Parece-me que há muitas opções politicas nesta terra, que continuam amarradas ao passado irrresponsavel e com péssimos resultados.
A politica do asfalto imposta nas Terras de Basto é fruto de uma espécie de inquérito feito junto da população, que pede este tipo de solução para o desenvolvimento da sua terra. Parece-me que este tipo de politica, alem de ser popular, tem inerente a ela uma dose de irresponsabilidade, pois dá ás pessoas aquilo que elas querem e não o que elas precisam.
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Vejo as autarquias a desenvolver políticas sociais de apoio aos idosos que estão isolados, e além de reconhecer a bondade da iniciativa, gostaria de ver questionada a razão pela qual os nossos idosos estão isolados. Onde estão os filhos da terra, e que oportunidades lhes são dadas? Haveria melhor forma de combater o isolamento dos idosos de que ter os filhos com trabalho junto a eles? Como vimos no post anterior, o petróleo vai ser uma amarga dependência, da qual todos nos vamos querer soltar, fazendo com que a actual politica de mobilidade possa falhar. Cada vez é mais cara a factura que se paga pela deslocação automóvel . E as politicas actuais de cidade promovem a proximidade e não a deslocação. Seria bom que se deixassem de promover a politica do asfalto como o D. Sebastião da nossa terra.
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Porque não começarmos a pensar em plataformas que estimulem o desenvolvimento das nossas terras, e soltarmo-nos do desenvolvimento daqueles que nos circundam, e para quem de certo modo interessa o parco desenvolvimento das nossas terras. Só podemos cooperar com as terras que nos circundam quando temos algo de novo para oferecer, e receber em troca aquilo que eles têm de exclusivo. Neste momento o problema é que somos absolutamente seguidistas das políticas de Fafe, Guimarães Amarante etc e descoramos cada vez mais a nossa especificidade. A independência e o desenvolvimento só poderá começar quando tentarmos transformar a nossa terra numa bomba de produção, quando tivermos massa crítica que possibilite delinear o percurso a fazer rumo ao futuro, que teimamos em negar por saudosismo a um passado que não nos deu felicidade.
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Porque não apostar na formação que vise as especificidades da nossa terra, incentivar a criação de empresas e criar incubadoras de empresas que lhes possa servir de amparo, uma escola superior de basto que lhes possa facultar a preciosa matéria-prima. E ao mesmo tempo teríamos a alavanca para o desenvolvimento das nossas terras, e o apoio a uma produção que está a entrar em decadência, e as empresas que ao procurar a mão-de-obra estimularia a formação e fixação dos nossos jovens. SEREI UTÓPICO?

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