quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Perceber o território...

Na base de todo o processo de desenvolvimento deve estar um diagnóstico atento ao território ao qual se destina esse processo. É preciso conhecer as características e as vantagens que temos que sejam susceptíveis de vingarem num universo de competitividade no qual estamos emersos.
Nunca podemos defender um sucesso pela agricultura quando a morfologia do nosso território é acidentada, a não ser que apostemos na pastorícia, na agricultura biológica e nos vinhos Verdes.
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Nunca podemos auspiciar o turismo sem antes ter algo que o suporte, e parece-me que uma interacção com uma dinâmica agrícola e florestal dos nossos pequenos produtores, se possa tornar um nicho de exploração, se no turismo for incorporado uma vertente étnica. Não confundir isto com uma aposta única no tradicional, pois o mesmo pode impedir o progresso. Progresso aqui entenda-se possível de adquirir apostando no conhecimento, apostando em pólos de desenvolvimento das nossas especificidades, não podemos ser a carruagem de trás que passa por onde todos já tenham passado, é preciso inovar e trilhar um caminho próprio, tão próprio como as nossas especificidades. Se temos uma boa floresta, não podemos agir como quem não tem nenhuma.
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É preciso entender as nossas gentes e aproveitar uma capacidade humilde de saber receber, mas aonde falta estimular o saber lidar com a diferença. Pois uma classe criativa que entende hoje reter e envolver em cada processo, prima pela diferença e pela sua exuberancia. É preciso chamar e fixar os filhos da terra, é preciso encher por todo o ano as nossas casas, as nossas aldeias, e brotar no seio de todas famílias a sua assistência e apoio, e tornar com isto todo o sistema sustentável. É preciso rejuvenescer Basto, que teima em envelhecer.

1 comentário:

neuza disse...

A minha foto :D
Bela surpresa :)