terça-feira, 13 de outubro de 2009

Apontamentos eleitorais

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Celorico apostou na continuidade, o novo presidente sufragado, Joaquim Mota e Silva, teve uma vitória expressiva, conseguindo a maioria absoluta na Câmara Municipal, sendo que Manuel Lopes Machado acabou por não acompanhar a surpreendente prestação de outros candidatos pelo seu partido a nível de assembleias de freguesia, casos de Britelo, Arnoia, Basto s. Tecla e Moreira do Castelo, que se juntas a Gandarela(Basto S. Clemente), Corgo e Gémeos começam a ter uma expressão razoável. Parece-me que Lopes Machado não teve uma expressão maior, por uma campanha incansável de JMS, mas principalmente por um tipo de atitude destrutiva e de ataque pessoal adoptada em campanha, portanto por não se conseguir afirmar como uma alternativa sustentável. João Pulido mostra uma escolha paupérrima do CDS e acaba por ser o grande fiasco da última eleição, mostrando que os celoricenses não pretendem o regresso ao passado, mas antes uma saída reinventando o presente e apostando no futuro, acabando o antigo presidente câmara a sua vida política com uma prestação miserável, sobretudo tendo em conta alguns nomes sonantes da sua lista.
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Em Mondim, e com Ermelo por apurar, Humberto Cerqueira afigura-se como o novo presidente, que em condições normais teria já sido confirmado. Espero que as pessoas não utilizem a urna para julgar o caso, mas antes para auferir os autarcas. Se por um lado deveria haver mais elevação do partido socialista na escolha do candidato para Ermelo, por outro Humberto Cerqueira não pode ser acusado por o acto de um dos seus candidatos, sobretudo por se tratar de desavenças familiares/ pessoais que não resistiu ao acrescentar do embate eleitoral. No entanto, matematicamente Francisco Ribeiro e Lúcio Machado podem ainda ser eleitos como presidentes, mas já garantiram que não iriam tentar tirar partido politico do caso nem fazer campanha na freguesia enlutada, mostrando respeito e ética política.
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imagem roubada daqui, que roubou daqui...cem anos de perdão para mim :-)
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Cabeceiras foi o confirmar das expectativas, Joaquim Barreto reeleito com “mais e melhor” votação, não havendo grandes surpresas a nível de assembleias de freguesia. No Arco, o único lugar onde as paixões se incendiaram e a luta prometia, a escolha recaiu sobre a reeleição Armando Duro, que teve um apoio considerável do seu partido, ao invés da sua adversaria, que acabou no meu entender por ser vitima de uma desorganização completa da maquina laranja no concelho, que nunca se chegou a afirmar-se como alternativa. Tal como referiu a deputada Isabel Coutinho(PS), era bom para o desenvolvimento politico em Cabeceiras que “houvesse o contraditório fundamentado” sobretudo a nível de assembleia municipal. Para isso é indispensável que o partido da oposição se reinvente internamente, e não aponte o dedo ao seu adversário e se afirme com independência. Nestas autárquicas de lamentar o comportamento de alguns órgãos políticos na assembleia de voto do Arco de Baúlhe, que espelhou bem o clima de tensão que estava a ser vivido nesta Vila.
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Ribeira de Pena afirmou-se como a perfeita laranja mecânica das terras de Basto, pintando todas as freguesias da mesma cor, e reforçando a eleição do presidente Agostinho Pinto.
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Findadas as eleições, parabéns aos vencedores, que se tornaram presidentes não só daqueles que os elegeram, mas de todos os cidadãos aos quais peço maior participação e cooperação na construção de Basto promissor.
PS: de realçar a falácia tendenciosa de alguns, ao transportar resultados eleitorais de umas eleições para as outras, que acaba por ser contrariada por uma lucidez de voto cada vez maior parte dos eleitores de Basto, o que me parece um bom indicador para a democracia da nossa terra.

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