As terras de Basto não se conseguem desenvolver apesar da simpatia das suas gentes e de uma coragem guerreira de se entregarem aquilo que acreditam, não se conseguem afirmar de forma sustentada.
Já tenho demonstrado que não me revejo com as linhas mestras das politicas que estão a ser empregues na nossa terra, pela falta de estratégia a médio longo prazo, pela falta de visão e pelo conteúdo demasiadamente brejeiro e baixo como se faz politica.
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Se em Cabeceiras se falam em pastores que guiam rebanhos para pastagens que desconhecem, em Celorico a coisa agrava-se por ver-mos uma entidade supostamente LAICA E REPUBLICANA, como a Camara Municipal,a misturar o objectivo de proporcionar o contacto dos nossos agricultores com as mais avançadas tecnologias ao dispor das lides agrícolas em Santarem, com o” ponto alto do dia” nas palavras do actual presidente, de uma missa em Fátima, na qual os celoricense empunham um estandarte exemplificativo da promiscuidade entre politica e religião, com uma imagem referente ao culto religioso de Fátima e a heráldica do concelho Laico e Republicano de Celorico no verso.
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Parece-me que é neste sentido, de reivindicar uma politica séria que se afirma por ideias, ideais, propostas e estratégias, nas quais possamos alavancar o desenvolvimento das nossas terras, que se deve proclamar a mudança.
Se o povo consente esta mistura, fracos são os políticos que se aproveitam destas oportunidades para se fazerem notar.
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A oposição á actual direcção da Câmara, encabeçada pelo engenheiro Lopes Machado que tanto critica a postura festeira e de mistura religiosa , em vez de se afirmar como alternativa demarcando-se das atitudes, cai no erro de as copiar, deitando por terra a tão enfática alternativa como se pretende afirmar.
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DEUS NOS LIVRE.
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