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terça-feira, 22 de março de 2011

Tudo Vale a Pena Se a Alma não é pequena

A luta contra o encerramento  nocturno do SAP deu frutos, levando este governo a manter o SAP aberto 24 horas por dia. Mondinenses  e Celoricenses podem dormir mais descansados e protegidos a partir de hoje.

Inicialmente, parecia-me despropositada a negociação da manutenção do SAP aberto como contrapartida da Barragem de Fridão, mas pelos vistos a entrada da EDP nas negociações, foi determinante para que a nossa terra tenha conseguido atingir os objectivos da luta.Será que vai suportar, parcialmente ou totalmente, os custos de manutenção do SAP aberto até a inauguração do Hospital em Amarante?

Mal vai o país onde as populações são obrigadas a lutar por direitos básicos, e seja preciso a intervenção de uma empresa como a EDP nas negociações, para que estes direitos básicos não nos sejam tirados.


segunda-feira, 7 de junho de 2010

Celorico Sustentável

A conferência que decorreu no passado dia 28 em Celorico, mostrou uma vontade de discutir um novo tema pelas nossas terras, a sustentabilidade. Muito trabalho há a fazer quando nos devemos e queremos assumir como timoneiros em alguma matéria. Para isso não devemos encontrar a sustentabilidade numa serie de receitas utilizadas para melhorar a eficiência energética dos edifícios, e esquecermo-nos do mais importante, uma cultura sustentável para Celorico. Penso que deveríamos delinear uma estratégia de actuação geral, e envolver o público geral, bem como os actores motores da nossa terra, na tentativa de sensibilizar e aplicar com êxito as matérias delineadas e discutidas.

Temos que arrepiar caminho nesta matéria, quando a mesma é desenvolvida á anos noutras paragens. O benchmarking é importante para termos um registo de aprendizagem comparativo, e a isto adicionar inovação e a especificidade da nossa terra.

Pospostas:

  • Os edifícios deveriam ser taxados mediante o nível de eficiência, e não de volumetria ou mancha de implantação.
  • Deveríamos penalizar, ainda mais, a mistura de resíduos, e pensar os materiais desde a sua origem até ao fim.
  • Controlar o crescimento da mancha edificada, concentrar edificado e promover a sua funcionalidade durante todas as horas do dia, bem como a reconstrução de edificado.
  • Brindar os meios de mobilidade não poluente e desenvolver uma rede de percursos verdes onde se potenciaria a sensibilidade ambiental.
  • Prolongar no espaço e no tempo a discussão que resultou desta iniciativa, através de mais conferências, tertúlias, meios de comunicação social entre outros, destinados ao público em geral.
  • A autarquia deveria servir como exemplo de sustentabilidade, e através dos seus actos mostrar bons resultados .

Estas propostas devem ser desenvolvidas e aprofundadas numa estratégia sustentável para Celorico, determinada em conjunto por todas as sensibilidades, desde a ambiental, politica, económica, cultural, associativa, escolar, e individual.

Convido com isto à leitura de alguns posts , bem como esta crónica que escrevi n´O Basto

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Construção e Reabilitação Sustentáveis

Celorico de Basto recebe, no próximo dia 28 de Maio, uma das primeiras conferências, a nível nacional, subordinada ao tema Construção e Reabilitação Sustentáveis.

Segundo a organização conjunta da IISBE Portugal e da Qualidade de Basto, EEM, esta iniciativa tem como objectivo mobilizar os diversos decisores, desde autarquias, promotores, projectistas, até utilizadores e empreiteiros, no sentido do desenvolvimento de um ambiente construído sustentável, sendo “depois da conferência internacional realizada em Março no Algarve, uma das primeiras conferências nacionais onde se apresenta a ferramenta de avaliação, reconhecimento e certificação da construção sustentável”.

A perspectiva da procura de sustentabilidade, Sustentabilidade – O Novo Paradigma do Sector da Construção, Construção Sustentável/ Reabilitação Sustentável – Factor de Competitividade, Como aplicar os princípios da sustentabilidade na Construção e na Reabilitação, Como Melhorar o Desempenho Ambiental dos Novos Edifícios, Reabilitação Sustentável de Edifícios e os Aspectos Económicos são os temas a abordar durante a manhã. A parte da tarde, e após um almoço convívio, tem como temas o Empreendimento Residencial Ponte de Pedra – um caso de sucesso, os Materiais e Tecnologias Inovadores para a Construção Sustentável, e a Apresentação da Ferramenta SBTool para Avaliação, Reconhecimento e Certificação da Construção Sustentável

Os interessados em participar nesta actividade devem efectuar uma inscrição até ao próximo dia 20 de Maio, na sede da Qualidade de Basto, EEM, ou via telefone 255 320 250, ou ainda junto da IISBE Portugal, através do número 962159899. ver o programa aqui

terça-feira, 16 de março de 2010

Rio de flores

O passado fim de semana, foi rico em acontecimentos culturais nas terras de Basto, acontecimentos dignos de qualidade para exportar para todo o país.

A festa das Camélias continua a revelar esta nossa especificidade, funcionando como uma ancora e uma marca que Celorico de forma inteligente tem sabido explorar ano após ano.

As Camélias revelam uma essência , um arranjo do seu corpo, que parece apologista a um movimento e dinâmica acolhedora que as nossas terras precisam para desabrochar e revelar a sua beleza impar aos sentidos, que a natureza lhe empresta.Os elementos estão presentes, só basta reinventa-los rumo a um futuro ambicioso.

O ênfase e o registo desta feira poderia melhorar se envolvêssemos os concelhos irmãos nesta aposta.

Não será com certeza a magia das Camelias, a compor a coroa de saudades que a EDP e o Estado Portugues, encomendou para o nosso rio e que levou em Mondim, pela caneta e acção de Jales de Oliveira, uma bofetada de luva branca, num momento único, numa homenagem que eternizou num “quadro” digno de “emoldurar e dependurá-lo no peito” o que o Tâmega lhe segredou . Depois de ler passagens do livro, revolta-me ainda mais o espelho de agua que nos querem impingir, em troca, do nosso espelho de cultura vivencias e memórias ancestrais da “artéria aorta” que irriga o “pequeno coração esquartelado” de Portugal . Uma despedida ao pai que ensinou gerações a nadar e a viver, de uma natureza que alguém ousa em deturpar . Se houver no futuro, “lágrimas teimosas que saltam a cada momento”, será ainda “o Tâmega[ livre] a explodir nos sacos lacrimais. “Dói-me que se apague” este rio e esta terra nossa, para acender e iluminar os interesses brutos de alguns.

Um obrigado e um grande abraço ao Jales de Oliveira, por servir de forma brilhante, como porta voz de todos a quem corre um rio no peito, e que se afirmam contra este atentado, que se irá consumar num F(e)ridão de morte para o nosso eterno Tâmega.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

autárquicas 2009: Celorico de "BASTA"

Eleições autárquicas estão á porta, e no ultimo mandato dos autarcas portugueses “patrocinados” pelos fundos da União Europeia, parece-me importante clamar por responsabilidade no acto de fazer politica aos politicos , bem como no acto de escolha aos eleitores, a responsabilidade é redobrada.
Por isso o que tem acontecido em Celorico numa campanha que pretende afectar, por alguns erros do passado, a ascendência do Candidato Joaquim Mota e Silva(JMS), parece-me desprositado e revela alguma irresponsabilidade . Se JMS errou no passado penso que houve um timing em que as noticias deveriam ser divulgadas e discutidas, por parte da imprensa bem como dos actores políticos, e não em vésperas de eleições como tem sido feito.
Outra questão que acho despropositada é o facto de compararem a sucessão de candidato pai para filho com uma monarquia, intitulando o processo de "dinastia". JMS vai ser levado a sufrágio eleitoral. Tal argumento poderia ser evocado, e teria alguma razão de ser, aquando da passagem de pelouros de pai para filho, ou se Albertino Mota e Silva tentasse engendrar uma sucessão a meio do mandato autárquico, mas nas condições actuais não me parece.
Quem gostaria de ver a mudança protagonizar-se, fica com receio do tipo de cultura politica emanada pela auto intitulada mudança.que todos gostariamos de ver uma afirmada como uma alternativa construída na base do bom senso, ideias, projectos, estratégias e pensamentos para a nossa terra e não na aposta das virtudes e fraquezas das personalidades dos candidatos.
É preciso encontrar um Norte para Celorico, que é passível de acontecer com uma aposta nas ideias e nos debates sérios e na discussão e eliminação de maleitas antigas como as que, humildemente, apontei aqui.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Futebol inclusivo ou exclusivo.

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A liga de futsal Super Viva deste ano está envolta em alguma polémica pela participação de jogadores de fora do concelho, ou melhor jogadores de fora que, pela imposição de uma regra que limitaria a participação de jogadores forasteiros, se naturalizaram como celoricenses para poderem participar na dita liga. E se isto não bastasse a final veio-se revelar entre as duas equipas com peso decisor garantido pelos jogadores de fora, ou seja entre o Codessoso, com jogadores vindos do Porto e o Carvalho, vindos de Fafe.
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Este facto, que poderia ser levado com algum orgulho, pela participação de excelente jogadores que foram movimentados para Celorico a favor de um bom espectáculo e atribuição de uma melhor competitividade e a obrigatoriedade de elevação dos jogadores menos competitivos. Foi antes visto como uma invasão intolerada por alguns celoricenses,que não se conteram a levantar cartazes de ordem ao 100% celoricense. Pois alem de ousarem ser bons jogadores, ousaram ser de fora do concelho.
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Para mim o facto de estas pessoas se tornarem celoricenses, se duvidas e pouca tolerância houvesse, devia garantir um tratamento de igualdade. E deviam funcionar como mais uma prova que os celoricenses são pessoas abertas e que sabem receber e conviver com as pessoas de fora pois sempre tiveram uma boa conduta durante a Liga. O que me assusta no meio disto tudo é o facto de haver correspondência a este sentimento algo xenófobo por parte da organização que prometeu tomar medidas mais restritivas para o próximo ano, esquecendo-se que quanto mais restritiva tornaram as participações na Liga mais as regras foram deturpadas.
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Não podemos promover em tarefas isoladas, aquilo que queremos para a nossa terra, mas promover isso numa cultura geral, que lembre que os de fora devem ser sempre bem acolhidos para promover uma maior interacção entre Celorico e a sua envolvente, sem correr o risco de ficar-mos isolados, isto em tudo a nível empresarial económico sociológico e desportivo.

sábado, 20 de junho de 2009

Comentários certeiros

Celorico é de facto um concelho com muita qualidade de vida, mas somente para o fim-de-semana, pode-se fazer passeios verdadeiramente “minhotos” pelas suas aldeias, através de estradas e caminhos ladeados por uma atmosfera verdejante, em que leiras empilhadas nas ravinas das serras, solares e casas de campo são uma constante.
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Contudo, durante a semana, em Celorico só há funcionalismo publico “antárctico”, e os jovens de quem o professor Marcelo fala, só podem mesmo ser aqueles, cujas estruturas e empresas municipais lhes conseguiram um emprego. Os outros, independentemente das habilitações, infelizmente tiveram que i(e)migrar para terem qualidade de vida.
. Existe obra em Celorico, obras de construção cível (salvo algumas boas excepções de natureza cientifica) cuja finalidade é o embelezamento, no resto, Celorico está parado no tempo.
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Celorico precisa de mudança, não me refiro a partidos (nas autárquicas vota-se nas pessoas), mas sim a politicas, felizmente nestas eleições são dois jovens que concorrem pelos maiores partidos. Desejo que as suas ideias sejam radicalmente diferentes das praticadas no passado, caso contrário as próximas duas décadas significarão um atraso irreparável para a terra dos meus sonhos de criança.
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Sou um celoricense, também votei e continuarei a votar em Celorico, sinto a mudança, espero não me enganar.
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Aristides Carvalho in blog Marcelo Rebelo de Sousa

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Pensar Celorico

Parece que a densidade eleitoral deste ano tem sido francamente negativa para a apresentação de ideias a todos os níveis. Misturam-se conteúdos europeus com os legislativos e autárquicos, montando-se um cenário propicio e confuso para a actuação de políticos sem ideias, e que se instalam á sombra dos partidos que agora os deixam desamparados. Os celoricenses esperam pelas propostas dos candidatos, e até agora só recebem a suposição, o ataque pessoal e o vazio.
Eu como Celoricense que gosta de Celorico, num humilde e extenso exercicio de cidadania proponho uma visão e estratégia, precedidas de um pequeno diagnostico desta Terra de Basto.
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Diagnóstico

Celorico é uma terra com história, onde os solares pontuam e testemunham o potencial desta terra, que não se soube reinventar entrando naturalmente em decadência. Terra cuja economia está absolutamente dependente, de um sector agrícola envelhecido, e de uma dependência excessiva dos empregos gerados pela autarquia, bem como dos subsídios vindos do governo central ou Europa. O facto de não se ter fixado um rumo ou uma marca para o concelho , tem resultado em politicas de ocasião sem resultados claros para o desenvolvimento do concelho. Mão-de-obra envelhecida, e sem formação que responda ás necessidades do concelho, sendo por isso este concelho pouco competitivo. Os postos de trabalho são atribuídos sem que se teste a capacidade das pessoas a ocupar o lugar, sendo estes atribuídos por conhecimento, ou por simpatia politica.
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Visão /estratégia

Tornar Celorico um concelho competitivo, apostando sobretudo na qualificação da mão de obra, bem como fixar a existente reinventando os sectores ancoras presentes já na terra.bem como criar plataformas de promoçao e obtençao de conhecimento, e dinamização das existentes.
Tornar esta terra atractiva para viver, reutilizar a história presente no concelho e a paisagem envolvente como ancora para firmar o rumo desta terra, de forma a torna-la distinta também na atracção de turismo .
Culturalmente rico e atraente, continuando a promover iniciativas como feira das camélias, feira da terra, etc. No entanto é importante reinventar as iniciativas culturais, diversificando-as apontando para um publico mais jovem, trocando os mega eventos por outros mais regulares. diversificar os eventos culturais, criando opçao aos folcloricos e romarias.
Melhorar as acessibilidades ao exterior, terminando ligações estratégicas como a Variante do Tâmega, apostando em outras plataformas de acessibilidades como a digital, garantindo um melhor serviço a nível da transmissão de dados. Evitar gastos em vias que não são estratégicas.
Promover as Bandeiras e características distintas desta terra, parece-me que transformar a Biblioteca Municipal Marcelo R. Sousa ,como uma marca no exterior, divulgando-a na internet, bem como digitalizar parcialmente os conteúdos disponíveis, mostrando inovação, tornando-a mais apelativa a novas visitas. Tornar os horários mais amplos seria uma tarefa a ambicionar.
Reabilitar os núcleos urbanos, controlando o crescimento destes, a nível da sede do concelho bem como das freguesias, integrar parte do campo da Veiga em Celorico, sem o urbanizar com edifícios densos, prolongando a Zona Verde existente ao longo do Freixieiro. Com parques de lazer, Quintas biológicas, reforçar a presença da agua, exemplos de aproveitamento de energia renovável etc. Percursos pedonais, bem como arranjos florestais podia ser interessante.
Humanizar o espaço publico do centro da Vila, actualmente o centro parece desenhado para o automóvel, fazendo com que a avenida tenha um aspecto muito descuidado, e as praças existentes são pouco apelativas para o utilizador. O urbanismo deve ser feito com mais rigor, pensando que as pessoas fazem parte do mesmo.
Reformular o papel da Câmara e o peso decisor na vida dos celoricenses, a câmara municipal tem um peso demasiadamente excessivo na vida bem como na percentagem de empregos que oferece na terra, tendo um peso desmesurado na economia da região. Esta dependência não é benéfica para o desenvolvimento sério da região. Envolver mais os actores motores desta região nas decisões politicas, bem como os cidadãos é importante para quem trabalha para os servir.
Revitalizar o comercio local, elaborando uma carta comercial onde se planeia de forma estratégica a localização de cada loja, bem como o papel a ocupar por cada uma, numa estratégia para modernizar o comercio tradicional, tranformando-o numa espécie de shoping a ceu aberto, e respondendo a novas formas de negocio, sobretudo a nivel digital, de forma a poderem estar sintonizados com os fornecedores, de preferencia locais.

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Ps: este post vai estar em actualização, com ideias(poucas, mas mais que as dos candidatos) minhas ou com outras apresentadas pelos leitores.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Um celoricense às avessas

Lopes da Mota é um celoricense que está no centro da actual discussão do estado do país! É estranho a posição em que este magistrado foi apanhado depois de o feitiço do caso freeport se ter voltado contra o feiticeiro. Deve convir a alguém que pareça este o culpado de todo o caso, enquanto se fala de uns não se fala de outros, mas a verdade é que o nosso conterrâneo já tem um historial um tanto ao quanto suspeito, pois enquanto delegado do Ministério Publico terá fornecido informações(em dvd,mesmo antes da PJ iniciar qualquer busca) a Fátima Felgueiras, sobre o processo que decorria contra ela . Esta atitude foi feita, segundo o DN, como forma de retribuir um favor que a edil Felgueirense terá feito em tempos , quando colocou a esposa do magistrado a dar aulas em Felgueiras aproximando-a de casa.
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Foi este perfil promíscuo entre politica e justiça que lhe valeu, para Souto Moura, o cargo de futuro procurador geral da republica, e agora um processo disciplinar.
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Seria bom que se adoptasse de forma generalizada este tipo de atitude repulsiva contra a promiscuidade politico/judicial, mas tambem dos favores pessoais,e caciquismos que minam por completo todo o sistema, e impedem o bom funcionamento das coisas.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Celorico que futuro

... Em Celorico, noto a tentativa de estabelecer uma marca assente no... desporto! a ideia de estabelecer uma marca parece-me bem, agora a área em que se estabeleceu, não me parece tão bem conseguida.
É preciso apostar nos nossos recursos endógenos, e dar formação seria para que seja a população desgarrada e menos dependente do poder autárquico a desenvolver esta terra. Não temos que inventar um papel a ocupar na economia global, temos é que reinventar o que vínhamos a ter de forma a actuar de forma mais marcante e influente.
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Por princípio parece-me essencial pensar Basto em conjunto, como uma plataforma unida, depois estabelecer uma marca para o nosso território, a marca de território Verde parece-me aquela que poderia desenvolver várias valências, o desporto mas os recursos endógenos, assentes na nossa, ainda boa qualidade ambiental, desenvolvendo mais plataformas de produção biológica, incentivando as alternativas energéticas verdes. o futuro é esse cabe-nos a nós remar, ou içar as velas para navegar nesse sentido.
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Para quem navega sem destino, nenhum vento é favorável.
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Pensemos numa escola superior para basto, de forma a estudar seriamente e a criar massa crítica que possa trilhar de bom grado o caminho de Basto.
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[comentário no blog Celorico de Basto ]

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Casas mal governadas

A maior parte dos presidentes das Câmaras que viram chumbados empréstimos no âmbito do Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas (PRED) mostraram-se hoje desiludidos com a decisão da tutela e alguns esperam mesmo que a decisão seja revista
…o presidente da câmara de Celorico de Basto, Albertino Mota e Silva, admitiu abrandar o volume de obras e pedir mais paciência a quem está à espera de receber depois de ver recusada uma verba de 900 mil euros. "Vamos tentar arranjar outra solução", garantiu o autarca, sublinhando que não são só as câmaras pequenas que se têm confrontado com dificuldades financeiras.
"Lisboa pediu um financiamento de 130 milhões e que eu saiba não é maior do que Celorico 130 vezes", exemplificou.
O presidente da câmara de Celorico de Basto adiantou que alguns pagamentos estão com 18 meses de atraso, mas espera regularizar estas dívidas em breve. "Temos comparticipações para receber [através de programas comunitários], mas estão atrasadas", referiu.
Entre eles está o concelho com mais habitantes das terras de Basto, Celorico de Basto, e que é no que concede ao numero de habitantes apenas 28 vezes mais pequeno que Lisboa, no entanto o que conta é a capacidade de endividamento (nome curioso, e a capacidade de não se endividar deveria contar bem mais).
Ribeira de Pena por sua vez, viu-lhe concedido o montante a que concorreu de 877.818 €, Mondim e Cabeceiras não recorreram ao apoio.
Gostaria de ver as nossas Câmaras, a tornarem-se independentes deste tipo de recursos,tão falaciosos como as distribuiçao de verbas.
E não falem nunca em desilusão, pois a desilusão é para quem confia os destinos do país a políticos que não governam bem a casa. Mas ao mesmo tempo compreendo que estes concelhos não têem alternativa, depois de verem verbas perdidas pelo caminho e a maioria mal distribuídas, a não ser o endividamento.
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Depois dos empréstimos infindáveis à Banca, depois de vários planos de salvamento de empresas, são os municípios a verem chumbados os acessos a vários créditos, e assim obrigados a eternizar as dívidas aos credores, parece-me uma medida incongruente às que exceptuam a obrigatoriedade do concurso a obras inferiores a 5 milhões de euros para acelerar e evitar estagnação em tempos de crise.
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Adenda: Segundo o jornal o Publico a Camara de Celorico de Basto, "viu recusados os apoios por apresentarem dívidas reduzidas e prazos médios de pagamento baixos. Celorico de Basto ... além destes dois motivos, já tinham beneficiado do Programa Pagar a Tempo e Horas, criado para reduzir as dívidas a fornecedores dos serviços públicos."

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Celoricenses, esses futuros homens do apito

foto de O Publico
No dia 23 do passado mês de Setembro , a câmara de Celorico anunciou que pretende criar uma Academia de Arbitragem Desportiva, um projecto inovador no capitulo da arbitragem, e investigação para ajudar a vencer á má imagem que se tem acerca dos árbitros em Portugal. À partida, e com todo o ênfase que se deu á noticia por parte da imprensa nacional e local, a ideia parece bem concebida, passando uma imagem de inovação na arbitragem e preocupação dos males e imagem negativa que passa destes homens dos campos de futebol, e noutros espaços desportivos. No entanto, e pensando bem, parece que esta aposta estratégica por parte da autarquia celoricense não tem nada a ver com Celorico.
Tenho vindo a defender neste blogue que para um desenvolvimento sólido de uma região, são precisas estratégias sobretudo para o desenvolvimento de eventuais especificidades e qualidades que a região já tenha. Vinhos verdes, turismo rural, agricultura, floresta, construção entre muitos ; agora arbitragem.?? Vamos investir e apostar num projecto de raiz onde vamos ter de mobilizar toda uma serie de recursos para a nossa terra, o QREN subsidia 70% a autarquia 30%, mas há uma série de outros gastos de futura manutenção que terão de ser suportados, e por quem? em que contribui esta infraestrutura para o desenvolviemnto da região? A academia de arbitragem parece-me algo despropositada considerando as muitas necessidades da região, pode haver uma visão para o futuro que não foi passada, mas parecia-me mais oportuno desenvolver áreas que por natureza própria se fixaram na nossa região e precisam de ajuda para se afirmar nas terras de basto como no exterior. O que se pretende com a academia? “Quando se navega sem destino nenhum vento é favorável” Lucius Annaeus Seneca

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

VERDE BASTO

Nasceu hoje em Celorico, junto á Cooperativa de Basto uma boa estratégia e oportunidade de desenvolvimento para os produtores agrícolas e florestais da região, já tinha debatido com pessoas próximas uma solução deste tipo, como estratégia para preservar alem da produção, o saber fazer, que entendo que ainda distingue os nossos agricultores e pessoas a eles associados, porque daqui a uns anos a implementação poderá ser difícil, porque aqueles que sabem produzir com a qualidade e tradição característicos destas terras, estão a sair do activo principalmente pela sua idade. A empresa Verde Basto surge como uma implementação pioneira em Portugal do Conselho Local de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Celorico de Basto e que agrega quinze entidades, que pretende tornar-se numa plataforma de apoio para aos produtores locais a ultrapassar as dificuldades que surgem no processo que vai desde a produção até á comercialização, como também a elaboração planos de negócio de certificações. A ideia parece-me interessante e muito bem concebida tendo em conta as necessidades da região, e as suas potencialidades, no entanto acho muito importante, apostar também na inovação como factor intrínseco a este projecto, e um esforço titânico na publicidade desta estratégia, para que tenha uma recepção maior por parte dos produtores locais, e espero que ninguém seja excluído desse círculo, incentivem os produtores a tornarem os seus produtos competitivos, e informa-los dos apoios existentes para melhorarem a produção, lembrem-se que as pessoas deste ramo podem olhar com receio para uma eventual mudança, pedindo-se assim um esforço redobrado na hora de chamar a esta iniciativa o numero máximo de produtores, para que se crie uma marca forte e digna de encher prateleiras das lojas e hipermercados, uma fileira da qualidade com tradição. Espero que haja também uma abertura a todas as outras regiões de Basto quer desta empresa, ou na cooperação com outras cooperativas da região, pois as necessidades dos produtores são muito semelhantes. Não deixem esta iniciativa descarrilar e apliquem-na de forma a obter bons resultados, força e um bem haja a esta iniciativa.