A competitividade dos territórios, neste mundo globalizado, depende da capacidade de atracçãoe fixação de actividades e talentos com forte intensidade de conhecimento e criatividade. Muitos destes projectos inovadores materializam-se em investimentos âncora e estruturantes para o desenvolvimento das cidades e regiões. Esta realidade tem consequências visíveis no ordenamento dos territórios, actualmente geridos por políticas e instrumentos restritivos e sectoriais, como os P.D.M.´s onde não cabem estas novas dinâmicas. Tornar estes instrumentos de ordenamento territorial flexíveis e integrados que se adaptem à constante incerteza, às rápidas transformações e às novas oportunidades e investimentos, torna-se uma prioridade. Assim, cria-se a necessidade de um novo modelo de ordenamento do território – um “planeamento global” aberto ao mundo globalizado e à mudança contínua, que potencie a captação de novos investimentos e projectos para Portugal com vista a aumentar a competitividadedos territórios.
Para tal, urge repensar os instrumentosnde desenvolvimento e gestão territorial, nomeadamente os de cariz municipal – os Planos Directores Municipais (PDM).
Pela boca morre o peixe
Há 7 anos
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