terça-feira, 17 de maio de 2011

Contar Cantigas Pintadas de Mondim




Terra dos romeiros,  gentes de Fé, que pelo pé sentem a pele e as formas da mãe natura, almas crentes que Mondim desta vez decidiu   contar , cantar  e pintar.




quarta-feira, 6 de abril de 2011

Sardinha Nobre


A nossa conterrânea Mafalda Nobre, muito dada ao design de  coisas que muito me encantam,  tem uma sardinha ilustrada  na final do Concurso de Sardinhas das Festas de Lisboa 2011. E porque a Sardinha tem  um aspecto delicioso, apelo que todos que digamos "Gosto" na votação que está a decorrer no Facebook . 

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quinta-feira, 24 de março de 2011

Pensar n´O Basto



O clima de “paz podre” entre governo e oposição acabou ontem, com a demissão do XVII governo constitucional. Portugal ficou como uma caravela sem timoneiro no meio de uma tempestade. Uma tempestade que já á muito estava prevista na rota portuguesa pelos analistas e demais actores políticos, mas que mesmo assim o timoneiro insistiu em levar o navio nessa rota. Ficar sem timoneiro poderá significar o naufrágio a não ser que esteja alguém cá dentro com perícia e astúcia para mesmo assim conseguir inverter o triste fado deste país.
Nós tripulantes fazemos parte da equipa, seja quem for o timoneiro, temos que nos entregar de corpo e alma nesta missão e salvar a nossa caravela.  Aprendamos com a historia e inspiremo-nos nos nossos antepassados 

E agora Portugal?

quarta-feira, 23 de março de 2011

Uma Mensagem sobre alternativas e dialogos

Sócrates demitiu-se, e fala-se de uma crise politica que a mim sinceramente é o fim de uma “paz podre”, e segundo ele foi vitima de uma falta de dialogo e de propostas alternativas por parte da  oposição.
Das Terras de Basto uma mensagem a este governo : que alternativas apresentou  e que dialogo  é que teve connosco aquando da aprovação do pnbeph, que nos vai calar um rio e temo que toda uma economia distintiva das nossas terras . Que dialogo  teve para nos explicar a teimosia em não acabar a variante do Tâmega que seria alternativa ao encerramento da linha do Tâmega .Onde esteve o dialogo aquando aprovação da fusão dos Agrupamentos de escolas. E que alternativas nos deixava, quando teimosamente queria encerrar o SAP de Celorico, e só recuou na véspera de uma queda que já se mostrava factual.
Morre-se conforme se vive, mas mesmo assim Sócrates vai ter a oportunidade de se bater em eleições, as nossas terras nem isso, nem uma explicação nem uma alternativa nem um dialogo.

terça-feira, 22 de março de 2011

Tudo Vale a Pena Se a Alma não é pequena

A luta contra o encerramento  nocturno do SAP deu frutos, levando este governo a manter o SAP aberto 24 horas por dia. Mondinenses  e Celoricenses podem dormir mais descansados e protegidos a partir de hoje.

Inicialmente, parecia-me despropositada a negociação da manutenção do SAP aberto como contrapartida da Barragem de Fridão, mas pelos vistos a entrada da EDP nas negociações, foi determinante para que a nossa terra tenha conseguido atingir os objectivos da luta.Será que vai suportar, parcialmente ou totalmente, os custos de manutenção do SAP aberto até a inauguração do Hospital em Amarante?

Mal vai o país onde as populações são obrigadas a lutar por direitos básicos, e seja preciso a intervenção de uma empresa como a EDP nas negociações, para que estes direitos básicos não nos sejam tirados.


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Terra minha


Canedo de Basto, freguesia esplêndida a quem Tâmega beija os  pés  e o Ladário acaricia a cabeça, os olhos sobranceiros estendem-se até a Senhora da Graça, (que foi feita para ver de Canedo do mesmo modo que o Cristo Rei foi feito para ver de Lisboa), merece que registe neste espaço um pensamento acerca da mesma, tentando-me demarcar  da suspeita que por ser filho da terra mereço à partida.
Canedo à vinte anos significava dinâmica acontecimento, a ferrovia que era a sua coluna vertebral, significava também a diferença, Vila Nune era apeadeiro, e Canedo alem do apeadeiro tinha a estação com o seu nome que era coisa digna de vila ou cidade.
Um Clube Recreativo e Cultural, que aguentava futebol entre borgas e bailes, fazia fervilhar uma terra que era incomparável com as freguesias vizinhas.
A festa que atraía gente de toda a parte para ali dar mais um pé de dança, com as raparigas de Canedo que sempre atraíram a admiração dos forasteiros.
E a escola de quatro  salas com mais de 20 alunos cada, que tinham um turno de manha e outro de tarde.
A terra preenchida de lés a lés por uma uma economia que vivia do campo e da água e tudo girava em torno disto, um meio rural na sua excelência.
E agora Canedo, moderno nas vinhas que pintam dum verde diferente a tua manta, que tens no teu coração uma grande Adega, vives com uma única associação, tens infantário mas já não terás escola, as tuas artérias pintadas de negro, uma linha onde em breve passarão bicicletas, os largos mais largos, até o Tâmega vai ficar mais la(r)go, e porventura estragar a tua vinha e o  teu sustento, onde vais assentar o teu desenvolvimento? Como irás encontrar a moura dos Castros para continuares a contar histórias de encantar.