quinta-feira, 24 de junho de 2010

" Sempre chegamos ao sítio aonde nos esperam"





Celorico de Basto rejeita barragem do Fridão


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Dar Coro ao Manifesto

Contra o encerramento do Agrupamento de Escolas do Arco, que se tornará um ataque à qualidade de ensino dos Arcoenses, contra uma atitude politica irresponsável que tenta concentrar  e controlar o poder de tudo e todos, contra uma falta de explicação da forma como este processo foi gerido e escondido da população envolvida, contra a conivência dos actores políticos do Arco que não defendem os interesses dos Arcoenses, não deixemos que tudo seja feito à nossa revelia.

POR ISSO VAMOS DEFENDER OS INTERESSES DO ARCO , ASSINANDO ESTA PETIÇÃO.


http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=AEAB2010


"Obedecer é como confessar que nada valho." HENRI THOREAU

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Histórias sem aquele era uma vez

Depois da iniciativa curtas letragens,  cuja receita reverteu a favor de uma instituição de crianças em risco, as Florinhas da Rua, Um grupo de jornalistas, entre os quais o nosso conterrâneo Luís Castro, uniu-se mais uma vez em torno de uma boa causa.Escreveram um livro de "histórias sem aquele era uma vez", que contribui para uma ONG que, na Guiné, tem como missão combater as garras e as intenções cruéis de exploradores de Crianças Talibés. Luís Castro alertou-nos para este drama através das suas reportagens( aqui e também aqui) .

Vamos participar nesta grande causa, comprando o livro.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Uma triste noticia para o Arco...

Mais uma fuga para lá da ponte do seixo...o Agrupamento de Escolas do Arco, deixa de existir e passa um único agrupamento a concentrar-se em Cabeceiras.Mais uma machadada na independência do Arco que perde assim um dos seus motores mais independentes e dinâmicos. gostava de saber qual o futuro de iniciativas como a Feira Medieval, Carnaval das Escolas do Arco entre outros.
Quem tomou esta decisão ou cooperou com a mesma, não quer o bem dos arcoenses com certeza.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Feira Medieval e Quinhentista do Arco


Foi mais uma vez, com grande agrado que me deixei envolver em mais uma edição da feira Medieval do Arco de Baúlhe. Uma maquina do tempo perfeita, envolta na rua Arco de Baúlhe, que lhe serve como um cenário magnifico. Quero, desde já, dar os parabéns ao Agrupamento de Escolas do Arco de Baúlhe, por todas associações por que se fez representar, alunos, pais e amigos etc. 

Deixo no entanto alguns reptos que me deixariam ainda mais encantado:
  • Passar de um evento trienal a anual. Parece-me ser possível uma vez que alguns recursos podem ser transpostos de feira para feira. 
  • Os burrinhos utilizados à três anos, como figurantes, fizeram falta este ano. 
  • Falta o envolvimento maior da população neste trabalho, que é titânico e precisa da ajuda de todos, para cada vez mais se afirmar a nível regional.


    quinta-feira, 10 de junho de 2010

    Feira de Artesanato Urbano





    Com o intuito de promover o artesanato das Terras de Basto  e proporcionar a todos os interessados a oportunidade de apreciar e conhecer estas novas formas de expressão, vários expositores oriundos da Região de Basto vão marcar presença, no próximo Domingo, na Zona Ribeirinha de Celorico na I edição da Feira de Artesanato Urbano. Novas edições estão já agendadas para os próximos meses de Verão.

    quarta-feira, 9 de junho de 2010

    Desequilíbrios

    Estamos cada vez mais prensados por um estado a encolher-se.
    Os hospitais estão cada vez mais associados aos grandes centros urbanos e a tendência é a privatização, tornando-se mais distantes das pessoas. O mesmo está a acontecer com as escolas, os serviços serão os senhores que se seguem.
    Estas matérias poderão revelar-se ciclicamente prejudiciais para as nossas terras, na medida em que ao fecharem serviços por não haver pessoas, as pessoas não se fixarão por não existirem serviços.
    Modestamente parece-me que estamos a viver uma tendência contraditória, àquela que de forma visionária se pôs em prática em casos de sucesso no exterior. Estamos a promover a uma ocupação díspar do território. A tendência que me parecia plausível seria promover o desenvolvimento sustentado dos meios rurais de forma a cooperar e interagir com os pólos urbanos.Perante as nossas especificidades, temo que as repercussões sobre as aldeias que tanto nos são características, se revelem em mais uma forma para lhes retirar dinâmica viva e até mesmo e desertificá-las.

    Daqui advêm algumas questões que me parecem pertinentes.
    • Este encolher do estado deveria ser extensível ao sistema político, exemplo das juntas de freguesia. Se uma pequena freguesia consegue viver sem escola, viverá com certeza sem junta de freguesia.
    • Qual o papel que irão ter as antigas escolas? Pousadas de juventude, Albergues, centros de dia, sedes de associações, são programas facilmente previstos, no entanto penso que deveríamos apostar em pólos dinamizadores de empresas, sedes de start-ups, centro de inteligência e inovação, pois temos que contrariar o fado que o estado centralista nos pretende traçar.

    segunda-feira, 7 de junho de 2010

    Celorico Sustentável

    A conferência que decorreu no passado dia 28 em Celorico, mostrou uma vontade de discutir um novo tema pelas nossas terras, a sustentabilidade. Muito trabalho há a fazer quando nos devemos e queremos assumir como timoneiros em alguma matéria. Para isso não devemos encontrar a sustentabilidade numa serie de receitas utilizadas para melhorar a eficiência energética dos edifícios, e esquecermo-nos do mais importante, uma cultura sustentável para Celorico. Penso que deveríamos delinear uma estratégia de actuação geral, e envolver o público geral, bem como os actores motores da nossa terra, na tentativa de sensibilizar e aplicar com êxito as matérias delineadas e discutidas.

    Temos que arrepiar caminho nesta matéria, quando a mesma é desenvolvida á anos noutras paragens. O benchmarking é importante para termos um registo de aprendizagem comparativo, e a isto adicionar inovação e a especificidade da nossa terra.

    Pospostas:

    • Os edifícios deveriam ser taxados mediante o nível de eficiência, e não de volumetria ou mancha de implantação.
    • Deveríamos penalizar, ainda mais, a mistura de resíduos, e pensar os materiais desde a sua origem até ao fim.
    • Controlar o crescimento da mancha edificada, concentrar edificado e promover a sua funcionalidade durante todas as horas do dia, bem como a reconstrução de edificado.
    • Brindar os meios de mobilidade não poluente e desenvolver uma rede de percursos verdes onde se potenciaria a sensibilidade ambiental.
    • Prolongar no espaço e no tempo a discussão que resultou desta iniciativa, através de mais conferências, tertúlias, meios de comunicação social entre outros, destinados ao público em geral.
    • A autarquia deveria servir como exemplo de sustentabilidade, e através dos seus actos mostrar bons resultados .

    Estas propostas devem ser desenvolvidas e aprofundadas numa estratégia sustentável para Celorico, determinada em conjunto por todas as sensibilidades, desde a ambiental, politica, económica, cultural, associativa, escolar, e individual.

    Convido com isto à leitura de alguns posts , bem como esta crónica que escrevi n´O Basto