quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Um 2009 cheio de coisas boas

Desejo a todos os visitantes , leitores e amigos um novo ano cheio de coisas boas, bons pensamentos e ideias que os façam sentir realizados e felizes , para assim virmos a transformar estas Terras de Basto num recanto de felicidade, de ideias e pensamentos.
Um excelente 2009 para todos, com saúde, amor e FELICIDADE.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Nenhuma terra é bonita, quando nela se vive mal

Perdido numa procura do reino maravilhoso cantado por Miguel Torga, fui dar comigo em Pardelhas uma terra lindíssima, diferente de todas as outras mas idêntica a muitas aldeias das Terras de Basto, uma aldeia que se parece fundir-se na paisagem, as casas ao longe parecem rochas amontoadas que só se deixam adivinhar pelo fumo que expeliam.
Perdi-me a observar a excelência da arquitectura vernácula da aldeia, que agora se faz pontuar por elementos dissonantes, que mostra o poder que as pessoas já têm de ir buscar para as novas construções materiais de bem longe, e que não se fundem. Admirava o xisto, a escala e a mestria da construção, admirava as ruas negras, admirava até a beleza de algumas ruínas, que apesar de ruínas não deixavam de ser belas, sentia-me uma personagem envolvida num cenário de outra época, em que a musica de fundo era a dos chocalhos dos rebanhos que se recolhiam por aquela hora. Falei com as pessoas ,admiro a sua hospitalidade e simpatia, admiro os rostos marcados pelo tempo e talhados pela vida, admirava tudo porque tudo me parecia belo, e uma das pessoas ao notar o meu fascínio me disse: , “não goste disto aqui, isto é uma miséria tão grande…oh meu deus aqui não há nada”, com um rosto amargurado de onde a felicidade parece ter fugido. Inquietou-me e ainda hoje me inquieta, e eu tentando corrigir e elucidar a pessoa para a beleza daquela terra disse: "isto aqui é lindissimo", recebendo como resposta final, "oh meu senhor nenhuma terra é bonita, quando nela se vive mal" E aquelas ruas deixaram de ser lindas para passar a passear a solidão, o xisto das casas tornou-se negro demais ,frio e húmido, e passava também a esconder a agonia. Não consigo dizer que se vive bem na minha terra quando noto a situação de terras como estas. Não consigo perceber que não tenha havido astúcia para transformar a excelência desta terra, a sua beleza e genuinidade, como forma para atrair e explorar nestes locais focos de turismo . Já vimos que o negro(asfalto) não resolve todos os problemas, temos que apostar em ideias, para polir este diamante que está em bruto, são precisas ideias para emprenhar aquela terra de esperança e caçar os sorrisos da sua poulação, é preciso que se faça algo por esta gente cada vez mais isolada num mundo globalizado, em que é preciso envolver tudo e todos, e quem estiver isolado não resiste com êxito. É preciso mostrar estes diamantes em bruto que temos na nossa região, é preciso mostrar bons exemplos e envolver actores dinamizadores nesta missão, porque é lucrativa, hoje cada vez mais é valorizada uma qualidade de vida que se tem nestes espaços se neles houver movimento, que espante a solidão existente, e estruturas que tornem aquelas aldeias mais autónomas. A resposta para mim está no lugar, que não deixa de possuir as valências que outrora fixaram lá estas gentes, e valências que se forem exploradas podem atrair para este tipo de aldeias uma nova dinâmica e uma riqueza muito aprazível para quem lá vive. Se utilizarmos os incentivos e estímulos dados pela União Europeia para planos estratégicos a nível regional, poderemos colher bons frutos, haja é vontade politica e capacidade para plantar as sementes e cuidar das arvores que temos.

sábado, 13 de dezembro de 2008

A cardiopneumologia na sociedade.

Perante o desafio proposto num post anterior, recebemos a resposta de uma futura Cardiopneumologista, que apesar de não ser Bastense se tem dedicado assiduamente a expressar o seu pensamento neste espaço, e que se deixou envolver uma vez mais num desfio para Pensar o País no qual somos parte integrante e afecta, um exemplo bom, que veio de fora, ao qual agradeço desde já a amabilidade e o tempo que nos tem dedicado. A cardiopneumologia na sociedade.

A cardiopneumologia é uma área especifica da saúde que abrange várias áreas sendo as principais a cardiologia, pneumologia e cirurgia cárdiotorácica, e que tem como principal objectivo a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças cárdio-respiratórias, sendo o nosso principal objectivo a prevenção, através da realização de rastreios e organização jornadas temáticas visando-se com isto a compreensão tanto desta área da saúde como das doenças que a mesma combate. Notamos que por força do elevado sedentarismo e obesidade que se nota na nossa sociedade e com os riscos de saúde que daí advêm, esta área da saúde se afirma cada vez mais o estatuto de imprescindível, quando temos que lidar com problemas que só são eficazes por antecipação aos mesmos, devendo-se insistir no rastreio constante como forma de garantir a saúde desta sociedade. Parecendo-nos que o nosso país ainda peque por ausência de investimento nesta área quando comparado com países, como Alemanha e Reino Unido que estão apostados em garantir um bom sistema de saúde, notando-se ausências significativas de cardiopneumologistas nos hospitais e clínicas, criando-se listas de espera, aumentando-se a probabilidade de pessoas entrar em enfarte, e com falhas cardíacas ou crises asmáticas por falta de técnicos para a imediata realização de exames, que os informem das patologias que os doentes transportam e inconscientemente muitas vezes continuam a alimentar, como os casos de colesterol e hipertensão. E eu questiono-me será que é necessário chegarmos a este ponto, quando na verdade estão pessoas licenciadas para tal no desemprego? Até que ponto é que estamos evoluídos na saúde, se chegamos a um ponto em que um médico de clínica geral não me sabe dizer o que é uma espirometria, exame este, fundamental para o diagnóstico de doenças respiratórias, lançando-se de seguida em experiencias e tentativas com antibiótico e outro tipo de medicamentos, que julgam resolver o problema,(quais cobaias) já que a realização de exames resolveria eficazmente, não sendo requisitada por “se tornar caro e aborrecido, já que agora as consultas se baseiam numa maquina electricamente capaz de resolver todos os nosso problemas, (como auscultação, palpação e percussão), maquina essa que é o computador. Sinceramente depois questionam-se o porquê de o estrangeiro ser mais requisitado, a resposta é fácil e está a vista… Para a nossa saúde evolua, e para que os seus profissionais sejam actores dinamizadores, de uma boa sociedade, tem que lhe ser atribuída uma importância que deve estar desligada em parte do factor económico, pois nem tudo que o estado investe é rentável, mas investe por saber-mos que é essencial, tendo-se que investir na saúde, nos seus profissionais e nos equipamentos precisos. Como dizia Helena Garrido “Só haverá milagres financeiros na saúde quando Portugal se tiver transformado num país do que há de pior no Terceiro mundo”. Portugal não é de todo um pais que se possa orgulhar dos métodos que aplica a nivel da saúde, mas também não dos piores, e o que interessa é continuar esta batalha, de criar novos hospitais, centros de saúde, reorganizar o sistema de saúde de forma a dar mais oportunidade a este tipo de especialidade para que o cardiopneumologista possa exercer a sua função e aplicar aquilo para o qual fomos formados e evitando que outros profissionais, com a sua “Chico-espertice” inventem e remendem soluções de improviso, atribuía-mos assim maior qualidade ao sistema de saúde, criando-se maior interacção entre a Cardiopneumologia e as outras especialidades, que quando desmpenhadas as suas funções por quem tem formação para tal, poderiam transformar-se numa óptima alavanca para um bom sistema de saúde, e consequentemente para uma sociedade saudável. Dever este que nos cabe a todos nós, profissionais de saúde.

Ana Sofia Gonçalves

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Todos por todos e tudo por todos também…

As pequenas e médias cidades serão locais privilegiados, no futuro, pela sua qualidade mas apenas acessíveis aos mais abastados. A conclusão é de uma conferência internacional de dois dias que decorreu na passada semana na Universidade do Algarve. De onde se obtiveram também as seguintes conclusões: "as mais modernas tendências das economias regionais apontam para uma maior aglomeração" das zonas urbanas. Por isso segundo Teresa Noronha os próximos cinquenta anos verão nascer grandes aglomerados urbanos que procurarão economias de escala combinadas com uma evolução tecnológica muito motivada pelo esgotamento dos recursos naturais. Em resultado desta tendência, as pequenas e médias cidades tenderão a transformar-se em territórios de fuga para os que privilegiam a qualidade de vida o que, naturalmente, terá um preço elevado. Segundo Teresa Noronha as pequenas cidades "manter-se-ão por questões de romantismo" e serão acessíveis aos que as possam pagar. Este paradigma não quererá no nosso entender significar que sejam apenas para estas pessoas, mas que serão estas os actores motores da cidade, que no entanto estimulam o aparecimento de outros. Aliás, no que toca à realidade portuguesa, Teresa Noronha considerou que o "grande bloqueio ao desenvolvimento do País continua essencialmente na área da governação institucional". Segundo a investigadora, continuamos a ter "políticos que não estão preparados cientificamente" o que se reflecte na qualidade das decisões estratégicas que têm sido tomadas para o País. Por essa razão, a investigadora reforça que toda a sociedade tem de se envolver e responsabilizar pelo modelo de desenvolvimento pretendido para Portugal, salientando ainda que é fulcral escolher com muito cuidado os recursos e a forma como estes serão aplicados nessa escolha. Todas estas opiniões tiveram o aval positivo dos grandes estrategas e especialistas a nível europeu.
Caros Leitores onde estão nas Terras de Basto este envolvimento da população, nas matérias de desenvolvimento? Quero dar um Bem-haja ao aparecimento do MOVIMENTO CIDADANIA PARA O DESENVOLVIMENTO NO TÂMEGA , e que a sua força se estenda alem da questão das barragens, por isso faço um apelo aos leitores para também se envolverem neste tipo de iniciativa ou criar novas alternativas concertadas para propor e participar em debates que visem o desenvolvimento desta terra.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Requalificar a memória

Este post surge em parte na sequência do raciocínio publicado anteriormente pelo Carlos Leite, que falava sobre a “Arquitectura de e para basto”, para falar agora sobre o património. Pensar basto, deve ser também pensar no que constitui basto, pensar no significado e nas características de toda uma região. Olhar para trás, será útil para projectar um futuro mais inovador, com ideias mais sólidas, baseado em conceitos de identidade, que penso ser sempre um factor chave no desenvolvimento do futuro. Surge assim referir a importância da memória, saber quem fomos, para perceber quem somos, a fim de projectar o futuro baseado num alicerce de identidade, que considero ser um argumento fundamental para o desenvolvimento de qualquer região. A identidade, é o conjunto de características que nos identifica e portanto que nos distingue dos outros, e a aposta nesses valores por parte da nossa região será sempre a aposta na diferença, e portanto uma aposta segura, e com potencial. É assim fundamental pensar, quais as características identitárias que as Terras de Basto possuem e que são potenciais factores de desenvolvimento…
De todos as grandes potencialidades eu destaco uma, o património arquitectónico. E é normal para quem percorre as Terras de Basto deparar com a elevada quantidade e qualidade dos solares barrocos maioritariamente do Sec. XVII e XVIII, que embelezam as encostas destas terras. Mas por outro lado, também se fica surpreendido com o elevado estado de degradação com que a grande maioria destes imóveis se encontram. Há alguns anos na sequência da realização de um trabalho académico, elaboramos um levantamento de todos os solares de Celorico de Basto, as conclusões foram interessantes, mas ao mesmo tempo preocupantes. Acima de tudo percebemos a importância que este património desempenha para a região, são os símbolos que marcaram uma época, um pensamento, um modo de vida, actualmente são uma memória viva, que felizmente chegou aos nossos dias. A importância dos solares, associados às suas quintas, e em particular os solares minhotos, tem características muito particulares que dizem muito das vivências das pessoas que os habitaram, a escala modesta dos edifícios, compensada com uma projecção e domínio sobre a envolvente, e com as ornamentações, que mesmo modestas, dão um toque de nobreza ao edifício. E ainda os belíssimos jardins talhados que muitas vezes ainda envolvem os edifícios. São características particulares desta região do país, em que a importância deste património vale pelo conjunto, pois estamos a falar só da região do país com maior número de casas brasonadas a nível nacional. Contudo, os elevados índices de abandono e degradação destes imóveis, merecem um alerta urgente, face à necessidade de criar uma estratégia pertinente não só de recuperação, mas sobretudo de vivenciar a utilidade destes imóveis, pois torna-se fundamental criar novas alternativas ao seu uso.
A importância destes solares pareceu passar despercebida durante muito tempo por parte das entidades políticas, felizmente há alguns casos de sucesso, e de boas intervenções. Celorico parece um concelho sensibilizado e empenhado em recuperar não só esse património, mas também em dar-lhe uma nova vida, como se pode perceber com as adaptações da Quinta de S. Silvestre a Biblioteca Municipal, a Casa do Prado a Câmara Municipal,… e mais recentemente a aposta na adaptação da Casa da Boavista a hotel. Existindo depois outros bons exemplos que mantiveram a sua função residencial, e de turismo de habitação…. São soluções pertinentes, com visão, mas ainda há muitos solares espalhados pela região à espera da sua oportunidade. Este património é demasiado importante, para ficar a mercê das suas memórias, não só pelo que vale, mas sobretudo pelo que representa não só a nível regional mas também a nível nacional. Vale pelo seu conjunto, pela abundância, e pela proximidade entre eles, e uma boa estratégia de valorização deste conjunto, pode tornar-se numa imagem de marca das terras de basto.
Urge assim criar uma estratégia de recuperação de todos esses imóveis, numa altura em que parte deles perderam a sua função original, é urgente encontrar alternativas ao seu uso, e função. Essa é uma estratégia de adaptação a novas necessidades de um novo tempo, e de uma nova sociedade. Como dizia o mestre Fernando Távora, ”Património é só um: passado, presente e futuro”.
.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Arquitectura de e para Basto

A arquitectura é conhecida pela sua multidisciplinaridade, o que a faz abranger quase todas as áreas. É mais que a arte de projectar, é mais que os desenhos lindos e as casas que concebe, é a cidade é o território, é os sinais que são testemunho da superioridade da razão que organiza o caos das formas da Natureza, é musica no espaço, como se a mesma tivesse sido congelada, é a medicina das cidades, que cura com cirurgias urbanas, ou grandes terapias de choque que obrigam á metamorfose da sua arte e imagem. Em Basto quando falo que sou licenciado em Arquitectura, muito me agride, a pergunta usual consequente.- E o que é isso? E cai ali a mãe de todas as Artes, numa ignorância que fractura momentaneamente o orgulho que nela tenho. Que continua a ser enxovalhado por comparações com engenheiros ou desenhadores. Na arquitectura, alem lidarmos com politicas urbanas, estratégia de ordenamento, crescimento e requalificação do território, criamos também peças que embelezam e que marcam as vidas das pessoas, somos artistas, que trabalham com quatro dimensões, artistas que conseguem mudar a imagem das cidades, a quem hoje cada vez mais, as cidades e regiões que se pretendem afirmar no mundo, recorrem. As obras marcantes das vilas e cidades devem ter ligadas a elas, uma imagem e uma identidade que facilmente seja adquirida pelos seus habitantes, ou por apreciadores de arte, que os fazem ter orgulho de as ter como deles. Vejam o impacto que a obra da Igreja do Marco de Canavezes , da autoria de Siza Vieira tem sobre o Turismo de Arte, a obra chega a ser conhecida alem fronteiras mais que a própria terra. O Mesmo chega a acontecer com o Museu projectado por Frank O. Gehry em Bilbao, Espanha. A arquitectura com o seu pressagio de rainha das artes, tem a capacidade de alterar positivamente a imagem de uma cidade mas também o contrario, tendo por isso aliada à mesma uma responsabilidade enorme, pois uma má obra arquitectónica tem uma influencia maior e mais duradoura na vida das pessoas,enquanto um quadro mal concebido se vira contra a parede, um livro se mete numa gaveta, uma escultura se deixa no atelier, a obra arquitectónica mal concebida continua na cidade, á merce das pessoas. Frank Loyd Wright disse um dia, “ a diferença entre um medico e um arquitecto é que o médico enterra os seus erros enquanto os arquitectos os expõem.” Basto tem uma identidade arquitectónica muito marcada pela arquitectura barroca, rococó, dos solares, que na minha opinião continuam a ser a imagem Arquitectónica de marca desta terra , tem tido uma influencia enorme na arquitectura popular, que tenta imitar ainda hoje a imagem daqueles edifícios, mas que lhe retiram os pensamentos a época em que foram concebidos e as essências para a sua beleza. Um dos grandes Males da arquitectura que hoje se faz por Basto, é que a mesma não é feita por arquitectos, deixando de ser arquitectura para passar a ser construção na maioria das vezes. Humildemente acho que: Celorico tem dado um excelente exemplo ao apostar em arquitectura de qualidade, desde a Câmara Municipal até á Biblioteca e Arquivo Municipal, estes conjuntos levaram a que a sua envolvente haja agora uma tentativa de aproximação das construções habitacionais às linguagens da nossa época. Em Cabeceiras noto a excelência do Mosteiro, mas não vejo nenhuma obra arquitectónica que se tem feito, que dignifique o termo Arquitectura, talvez exceptuando o caso da Capela mortuária em Vila Nune, que acho um bom exemplo a seguir. Mondim impera com a sua excepcional Zona Verde, de onde destaco o auditório ao ar livre, não me revendo em outro tipo de obra. Ribeira de Pena não tenho grande coisa a apontar alem da sua biblioteca, mas que também se perde pelo razoável. Uma das questões que vejo que tem passado ao lado das autarquias, é o desenho do espaço publico e que me parece essencial como factor agregador dos espaços, e essencial para criar vida nas nossas vilas. A arquitectura deve ter como factor central o ser humano, e assim deve criar espaços para que o mesmo se sinta bem nos ambientes que cria, nas atmosferas que concebe. A arquitectura, é arte que deve ter inerente a ela linguagens, sensibilidade, é uma ciência que se interroga sobre o seu papel, procura factos , que no meu entender só deveriam ser entregues a arquitectos, da mesma forma que a medicina é entregue aos médicos a advocacia aos advogados. Deste modo teremos uma disputa e uma competitividade da arquitectura, só por arquitectos, estando todos no mesmo registo e regido pelas mesmas leis. O mau ordenamento do nosso território deve-se, principalmente ao descrédito e à secundarização do papel que a arquitectura foi tendo, e que parece continuar a ter.

Motores dinamizadores de basto...as suas gentes...que queremos pôr,também, a pensar

Isto aqui da blogosfera tem muito que se lhe diga, e enquanto muitos pensam que é para quem não tem mais nada que fazer, isto tem-se revelado consumidor do tempo a quem já pouco tempo tem para o que tem a fazer, mas é por Basto,que bem o merece, e por isso continuo-lhe a dedicar tempo para expressar com leitores os meus pensamentos. Os pensamentos que achamos essenciais para o desenvolvimento desta região já foram aqui apontados, e entendemos que esta região se deve dedicar a causas conjuntas e não dissonantes como forma de as concertar. Uma região apostada no conhecimento dos seus habitantes aproveitado como motor de desenvolvimento das suas especificidades, parece-me fulcral e só passível com uma politica de futuro distanciada daquela mais popular e dedicada ao presente que notamos a vigorar. Estando estes pensamentos determinados e fundamentados com vários posts que até agora publicamos, parece-nos oportuno, lançar agora uma serie de posts em que vamos reflectir sobre a forma de como determinadas áreas, com as suas especificidades , podem contribuir para o desenvolvimento de uma região. A primeira reflexão será voltada á Arquitectura, por força de ser a área no qual nós, os mentores deste blog, temos formação.
Aqui deixamos também o apelo aos leitores e comentadores deste blog, que enviem para este espaço, reflexoes sobre a forma de como acham que a vossa área de formação se poderia afirmar e aproveitar como forma de excelência para o desenvolvimento de Basto. Queremos assim criar um espaço de debate, onde pretendemos atribuir a cada um, um papel principal no desenvolvimento desta terra. Queremos mais interacção entre nós e os visitantes das nossas ideias…