quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Repensar modelos pedagógicos

O encerramento das escolas, mostra-se como uma aposta governamental, que de certo modo compreendo, numa formulação de alguns modelos anti-pedagógicos. No entanto há questões que devem ser ponderadas nesta nova planificação do ensino.
Primeiro a forma, mais uma, como isto foi levado a cabo, com dissidências entre autarquias, associações de pais, e o próprio governo. Nos mapas de transportes entre outras questões sensíveis que me parecem lesar o superior interesse da criança, onde o superior interesse do aluno nem sempre é salvaguardado. Precisa-mos de motivação por parte dos professores e o acarinhamento do aluno, que devem perceber o seu papel estruturante no desenho do nosso futuro.
O desnorte mostrado nesta alteração leva a que as pessoas possam não perceber uma atitude que á partida poderia parecer sensata, mas mais uma vez, parece mais uma medida avulsa, que propriamente uma estratégia de futuro.
As freguesias pequenas, sem escolas, tornam-se frágeis , aquando da aplicação de estratégias de fixação de população. Se a estratégia é promover a concentração de pessoas em núcleos populacionais mais densos, abre-se uma lacuna referente ao futuro das aldeias que são das mais brilhantes especificidades da nossa terra.
Pensando-se num planeamento sustentado destas medidas, pergunto-me acerca do papel das juntas de freguesia. Se uma terra não justifica a escola primária, qual a necessidade de juntas de freguesia em todos os núcleos populacionais.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Beleza panorâmica



©Teresa Leite

Vinhas de sustento de uma economia ameaçada, com o cenário de uma natureza doente com pedra nos rins. Triste fado este que temos que contrariar, com ventos de mudança nos nossos paradigmas que afastem as nuvens de fumo que teimam em  pairar sobre as nossas terras.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Acordar a noite

 Os centros urbanos de Basto adormecem demasiado nas noites de Verão. Uma dinâmica empresarial que promova a utilização dos espaços públicos à noite, desenvolvida pelo  comércio que desde logo deveria ter um horário de funcionamento mais alargado de Verão, e uma atitude de promoção de utilização  dos espaços  mais afincada. Eventos esporádicos nas ruas pode ser uma ideia a explorar por  parcerias desenvolvidas pelo comercio local, num exercício de autonomia e dinâmica que tanta falta faz.
As nossas terras agradeciam que contrariássemos o êxodo para lá da serra da Lameira, na busca de eventos e de algo mais que nós aqui temos, mas que não promovemos nem  vendemos.