terça-feira, 25 de novembro de 2008

Celorico em directo

Hoje na Telivisão o dia de Celorico, espero que seja passada uma boa imagem desta terra e que se consiga sair do ridiculo em que a maior parte destas transmissões se tornam. Aparecer é bom, quando pelos melhores motivos, e hoje Celorico está em feira anual de St. Catarina... a ver na rtp1 no programa Praça da Alegria. Uma absoluta sintonia entre uma equipa de reportagem em Celorico e com muitos Grupos de Celorico no estudio, nenhum desencontro mas sim uma forma de por Celorico em toda a parte.

sábado, 22 de novembro de 2008

Aposta central...formação e conhecimento

Realizou-se ontem a anunciada conferência, “Qualificar recursos, criar emprego “ , em que o orador Dr. Fernando Medina, continuou a evidenciar a importância da formação, como solução para o futuro, citando que a estratégia do governo, para o futuro de Portugal, passa por um pais que já não aposta na força e nos baixos salários, pois sabem, e muito bem, que esse estatuto foi-nos retirado pelos países de leste que entraram para a união europeia, e pelas potencias asiáticas, temos que repensar o nosso papel no mundo, pena é que tenha sido feito tão tardiamente, no entanto segundo ele, Portugal foi dos países do mundo que mais desenvolveu a sua plataforma de ensino, a par da Coreia do Sul…(e pergunto eu o caso da Irlanda não seria um caso a referenciar!!!)
Citou-se que para que este novo papel seja alcançado é preciso haver formação, é preciso haver formação para se fazer a mobilidade e deixar a margem do rio do passado para passar para a do futuro, agora estamos a meio da ponte, marcando-se a importância da formação superior, e o papel fulcral que esta tem no desenvolvimento e no acelerar desta travessia , e ao contrario do que se possa pensar, Portugal tem um défice colossal de licenciados.
Politicas de futuro, é o nome do ciclo de Conferencias da qual esta faz parte, é uma iniciativa que acho boa e necessária. Mas que politicas de Futuro se fazem na nossa terra para dar resposta a estas necessidades? Acho o papel dos C.N.O. importante, e dos centros de formação, mas penso que esta politica é satisfatória para o presente e um futuro a curto prazo, em que é preciso apostar no nível secundário, ficando com a ideia que para um futuro a médio longo prazo seja preciso apostar em algo mais, sobretudo no que permite diminuir o fosso entre escolas e empresas, e no capitulo da inovação. Esta nossa Região de Basto que não estando separada de um Portugal agora apostado na inovação e conhecimento, tem que apostar para se marcar e ser também fornecedora de indicadores positivos dos índices de formação, será que deve apostar só até ao secundário? Que plataformas se deveriam desenvolver para estimular o empreendedorismo e a formação? Eu penso em Centros de transferência de tecnologia, fornecimento de serviços de consultadoria a startups, incubadoras de empresas de base tecnológica, escola superior … penso em algo para desenvolver esta região e que a mesma contribua para a visão preconizada para este paìs á beira mar plantado, fixo, murcho e não projectado. Que politicas de futuro pairam na cabeça dos visitantes do blog, nesta matéria?

domingo, 16 de novembro de 2008

Boas Vindas ao Nuno Ferreira

Como já devem ter reparado o ultimo post não foi publicado por mim, mas sim pelo Nuno Ferreira, um amigo e colega de grandes cruzadas, um conterrâneo com quem à cerca de cinco anos debato efusivamente o futuro das Terras de Basto. Quero agradecer-lhe a disponibilidade, que é algo que me começa a escassear, mas tambem as palavras que até então me tem vindo a dedicar.A partir de hoje este espaço passa a ter dois mentores, o que espero que venha a enriquecer as ideias e os pensamentos para as nossas terras. Obrigado Nuno.
Tudo isto é pela nossa terra, por isso participem...

A mítica de toda uma região

Neste post, mais do Pensar Basto, proponho recordar toda uma região que ficou projectada no mundo por uma coisa que muitas pessoas ignoram ou desconhecem! Não, a nossa terra não é apenas conhecida além fronteiras pelos bons vinhos, pelos bons pratos, ou pelas paisagens…. Havia uma coisa num passado recente que deixamos fugir, e que provavelmente era o maior potencial de turismo naquela altura…. O rali de Portugal! A chamada “Catedral dos Ralis”, não é só Fafe como a maioria das pessoas pensam, era um conjunto de concelhos que no Minho constituíam essa denominação, de onde as Terras de Basto também tinham a sua fatia de protagonismo. E não era pouco! Falo de troços míticos como o do Vizo, da Serra da Cabreira, ou da Sª da Graça, e outros, que eram inundados por milhares de pessoas, de toda a Europa! Frequentemente deparo-me em qualquer parte do país, do desconhecimento da nossa terra, por parte das pessoas com quem falo… mas basta falar-lhes que era onde se fazia parte do velhinho Rali de Portugal, e “toda”a gente já reconhecia! Agora infelizmente é reconhecida por coisas que nos prestigiam pouco, muitas vezes aqui citadas neste blog. Mas o irónico, é que tudo isto é reflexo de um centralismo absurdo, que domina o mundo e claro nosso país, e do qual os nossos representantes locais se mostram impotentes, senão veja-se: se no inicio, em 2001 o Rali de Portugal foi retirado do calendário do Mundial, pela FIA, (rumando à Alemanha) com ridícula desculpa de nesse ano ter havido mau tempo, não foi relevante nos anos anteriores ter sido sempre a melhor prova de todo o mundial?! E uma vez regressado a Portugal ele é deslocado para o Algarve, claro que pelo facto de certos interesses falaram mais alto, o turismo do Algarve, um estádio que não tem utilidade nenhuma,... numa região onde o salário médio é quase o dobro da nossa região! Irónico! Recentemente, haveria a hipótese de uma prova do International Rali Challenger, (equiparada a uma segunda liga do mundial) poder regressar a à nossa região, mas foi decidido que esta semana que afinal vai para os Açores! Eu pergunto, é mais importante investir em academias de arbitragem desportiva? Não houve uma mão de ferro local, que segurasse o rali? Não poderia haver uma parceria por todos estes concelhos que representam a chamada “Catedral”para conseguir segurar esse evento? …As oportunidades dificilmente se repetirão! Termino, convidando todos os participantes deste blog, a dar uma salto ao You Tube e ver alguns dos vídeos, que mostram o auge do desporto automóvel em Portugal, e claro da nossa região!

sábado, 15 de novembro de 2008

Politicas para o "Presente"

Terras de Basto, terras dos Verdes, queixam-se de nem ser interior nem litoral, queixam-se das faltas de verbas vindas do poder central, queixam-se, e fazem as pessoas queixarem-se daquilo que não aparece, daquilo para o qual não há vontade política para aparecer. Os políticos vivem numa caça ao voto desaforada, não governam para o futuro mas sim para o presente (presente que cai na Urna de voto), dando às pessoas aquilo que as pessoas pensam que querem, fazendo-se neste (des)governo o favor de dar ás pessoas, o mesmo favor que fazemos ao dar pão a um diabético, só porque ele pediu… Gosto das pessoas da minha terra, gosto dos idosos que me fazem perder em histórias fascinantes, é daquelas coisas que gosto de gostar, porque quando falo de memórias,vejo que as mesmas são necessárias para construir também a minha identidade. E ao falar com eles do que é preciso para a região, eles limitam-se a repetir aquilo que se vem fazendo, obras de betão e asfalto mas, ao desenvolver a conversa percebo que só pedem aquilo que julgam estar ao alcance da política, pois é a mentalidade que lhes é incutida por estas bandas. Mas, muito mais que isto, dizem que querem ter os filhos a trabalhar na terra deles , pois custa-lhe verem que estes são pais ausentes, que se perdem em correrias para fora da terra porque cá, dizem, não haver nada… Basto actualmente é uma região intermitente para a qual, parece não haver vontade e sapiência política para inverter a tendência, sei que as autarquias não tem que fazer tudo, mas parece-me que devem dar o exemplo, de como bem desenvolver, e de como possibilitar esse desenvolvimento.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Bons exemplos

..."O município liderou ainda uma candidatura a fundos comunitários para criar em conjunto com outras quatro autarquias a primeira rede nacional de cidades criativas. A candidatura com projectos no valor de cerca de 13 milhões de euros, liderada por Óbidos, integra Guimarães, Montemor-o-Velho, Montemor-o-Novo e Portalegre. Neste âmbito, os projectos de Óbidos são a construção de uma "praça da criatividade" com "um laboratório de educação criativa, armazém de ideias, creative box e uma unidade de gastronomia molecular". A construção de uma rede de "habitações criativas individuais" é outro dos projectos. A ideia é atrair os profissionais desde artesãos, arquitectos, publicitários, profissões ligadas ao design, à investigação científica ou até à gastronomia a viverem nestas casas onde poderão ser construídos ateliers." in JN
É uma pena que nós por cá continuemos a apostar em modelos de requalificação que estão mais que falidos, hoje já não se constrói cidades, mas sim o melhor das cidades, isto aplica-se a Vilas tambem...o que tenho vindo a enunciar, de utilizar as nossas especificidades, a aposta no conhecimento, para o desenvolvimento e competitividade do território é assim que se consegue, com iniciativas do tipo ás aplicadas por Óbidos. Sinceramente não penso que a nossa região se desenvolva de forma sustentada, apostando em hotéis, estradas, centros comerciais etc...mas sim com este tipo de apostas cirúrgicas, como incubadoras de empresas, Centros de investigação e inovação, Parques de negócios,Parques Tecnologicos e Escolas Superiores etc... o resto aparecerá por acréscimo, e de forma natural. De absorver também os ideais por detrás do caso do centro de investigação em Gaia, a escala é diferente, mas as necessidades são as mesmas. Será que queremos continuar adormecidos, e a ser cotados como a região mais pobre da Europa, se sim parece-me que estamos num bom caminho.

sábado, 8 de novembro de 2008

"AMOR" mau

Ontem ao ler a edição impressa do JN, deparei -me com uma coluna de opinião do Edil de Baião , que á bem pouco tempo levou com o rótulo de concelho mais pobre da região mais pobre da Europa( vale do Tâmega), e o mesmo queixava-se de a imprensa ter relatado o caso de forma “livre” mas “irresponsável”, sim porque segundo o mesmo Baião até tem sido pioneiro em varias aplicações politicas, e que por respeito pelo amor que o mesmo tem pela sua terra não deviam ter publicado a noticia da forma como publicaram, cantando antes um cenário irreal, de que “Baião não está muito mal” , ao que eu acrescento :está é pior que todos os outros. Nas Terras de Basto, como todos sabemos, não estão como nós queríamos, há uma crise generalizada no baixo Tâmega, e aqui estas estão melhores que Baião, mas também pior que quase todas as outras, o que nos deixa debilitados de tal forma que pensamos não haver salvação possível para nada. “isto está mau por todo lado” é das frases que mais se ouvem, expressão que eu reformaria para, “isto está pior, por todo o lado” por isso os que não tiveram astúcia de elevar os territórios em tempos de melhor fortuna, não se deveriam perder agora em lamentos a tentar justificar ou camuflar por detrás dessa crise, uma eventual incapacidade para desenvolver o território que os eleitores lhes confiaram É assim o “amor” que os políticos têm ,ou dizem ter pela terra , e que me parece essencial, não é deveras o único requisito necessário para se ser um bom autarca, pois alem e mais de que esse dito “amor” acho ser mais importantes boas politicas e muita competência para delinear um futuro ambicioso para a terra que se administra. Sim porque o dito “amor” alem de ser enunciado tem de ser manifestado, e não haverá melhor manifestação que presentear o que se tem em mãos com um futuro promissor, pelo qual se sabe lutar anulando interesses próprios e individuais , é preciso mostrar muito trabalho para mostrar que o dito amor não seja apenas palavreado.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Agora...as ameaças oriundas da barragem de Fridão

Neste blog tenho vindo alertar( aqui e aqui) para eventuais oportunidades ou vantagens que poderão surgir para a nossa região com a construção da barragem de Fridão, no entanto , sinto-me também na obrigação de alertar também para um lado menos bom (ou mesmo muito mau) que se pode impor se nada for feito para alterar o actual panorama de elevada poluição do rio Tâmega . Continuo a dizer que vejo que a barragem traz oportunidades de desenvolvimento, se criarmos uma dinâmica para desenvolver o espaço circundante á mesma, mas o Tâmega tem que estar despoluído, ou senão o lago que teremos a limitar as nossas terras terá o aspecto do Torrão, que se pode ver no vídeo abaixo, e não aquele que estamos habituados a ver no Geres ou no Azibo em Macedo de Cavaleiros . video retirado do Movimento de Cidadania para o Desenvolvimento no Tamega É preciso construir o bom da barragem, se ficarmos quietos e parados à espera que a mesma encha e resolva os nossos problemas, e traga por si só o desenvolvimento , vamos ficar com um grande problema em mãos. Faço um apelo que se tente discutir publicamente estas questões, para podermos tirar partido da barragem ou então a mesma vai se tornar na ESTOCADA FINAL nas deprimidas e paupérrimas terras da Margem do Tamega.

sábado, 1 de novembro de 2008

Formação como aposta para o futuro

No dia 21 do presente mês de Novembro teremos no Auditório Municipal Ilídio dos Santos, a partir das 21h30m, a 23ª conferência integrada no âmbito da iniciativa «políticas de futuro» que a Autarquia Cabeceirense está a promover desde 2006. Desta feita o tema é “Qualificar os recursos humanos, criar emprego” e terá como orador convidado o Secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional, Dr. Fernando Medina, que é entrevistado no vídeo abaixo. È importante o capitulo da formação SECUNDÁRIA E SUPERIOR para o desenvolvimento do emprego, por isso acho pertinente começarmos na nossa região a apostar também no ensino superior, visto que a rede de oportunidades a nível do ensino secundário está mais que disponível a todos, e como é preciso dar seguimento com verdadeiras politicas de futuro a todos os passos que se tem dado, penso que é importante ponderarmos este capitulo da escola superior de Basto, para o desenvolvimento profissional mas sobretudo para o desenvolvimento da economia regional