sábado, 22 de novembro de 2008

Aposta central...formação e conhecimento

Realizou-se ontem a anunciada conferência, “Qualificar recursos, criar emprego “ , em que o orador Dr. Fernando Medina, continuou a evidenciar a importância da formação, como solução para o futuro, citando que a estratégia do governo, para o futuro de Portugal, passa por um pais que já não aposta na força e nos baixos salários, pois sabem, e muito bem, que esse estatuto foi-nos retirado pelos países de leste que entraram para a união europeia, e pelas potencias asiáticas, temos que repensar o nosso papel no mundo, pena é que tenha sido feito tão tardiamente, no entanto segundo ele, Portugal foi dos países do mundo que mais desenvolveu a sua plataforma de ensino, a par da Coreia do Sul…(e pergunto eu o caso da Irlanda não seria um caso a referenciar!!!)
Citou-se que para que este novo papel seja alcançado é preciso haver formação, é preciso haver formação para se fazer a mobilidade e deixar a margem do rio do passado para passar para a do futuro, agora estamos a meio da ponte, marcando-se a importância da formação superior, e o papel fulcral que esta tem no desenvolvimento e no acelerar desta travessia , e ao contrario do que se possa pensar, Portugal tem um défice colossal de licenciados.
Politicas de futuro, é o nome do ciclo de Conferencias da qual esta faz parte, é uma iniciativa que acho boa e necessária. Mas que politicas de Futuro se fazem na nossa terra para dar resposta a estas necessidades? Acho o papel dos C.N.O. importante, e dos centros de formação, mas penso que esta politica é satisfatória para o presente e um futuro a curto prazo, em que é preciso apostar no nível secundário, ficando com a ideia que para um futuro a médio longo prazo seja preciso apostar em algo mais, sobretudo no que permite diminuir o fosso entre escolas e empresas, e no capitulo da inovação. Esta nossa Região de Basto que não estando separada de um Portugal agora apostado na inovação e conhecimento, tem que apostar para se marcar e ser também fornecedora de indicadores positivos dos índices de formação, será que deve apostar só até ao secundário? Que plataformas se deveriam desenvolver para estimular o empreendedorismo e a formação? Eu penso em Centros de transferência de tecnologia, fornecimento de serviços de consultadoria a startups, incubadoras de empresas de base tecnológica, escola superior … penso em algo para desenvolver esta região e que a mesma contribua para a visão preconizada para este paìs á beira mar plantado, fixo, murcho e não projectado. Que politicas de futuro pairam na cabeça dos visitantes do blog, nesta matéria?

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