A conferência que decorreu no passado dia 28 em Celorico, mostrou uma vontade de discutir um novo tema pelas nossas terras, a sustentabilidade. Muito trabalho há a fazer quando nos devemos e queremos assumir como timoneiros em alguma matéria. Para isso não devemos encontrar a sustentabilidade numa serie de receitas utilizadas para melhorar a eficiência energética dos edifícios, e esquecermo-nos do mais importante, uma cultura sustentável para Celorico. Penso que deveríamos delinear uma estratégia de actuação geral, e envolver o público geral, bem como os actores motores da nossa terra, na tentativa de sensibilizar e aplicar com êxito as matérias delineadas e discutidas.
Temos que arrepiar caminho nesta matéria, quando a mesma é desenvolvida á anos noutras paragens. O benchmarking é importante para termos um registo de aprendizagem comparativo, e a isto adicionar inovação e a especificidade da nossa terra.
Pospostas:
- Os edifícios deveriam ser taxados mediante o nível de eficiência, e não de volumetria ou mancha de implantação.
- Deveríamos penalizar, ainda mais, a mistura de resíduos, e pensar os materiais desde a sua origem até ao fim.
- Controlar o crescimento da mancha edificada, concentrar edificado e promover a sua funcionalidade durante todas as horas do dia, bem como a reconstrução de edificado.
- Brindar os meios de mobilidade não poluente e desenvolver uma rede de percursos verdes onde se potenciaria a sensibilidade ambiental.
- Prolongar no espaço e no tempo a discussão que resultou desta iniciativa, através de mais conferências, tertúlias, meios de comunicação social entre outros, destinados ao público em geral.
- A autarquia deveria servir como exemplo de sustentabilidade, e através dos seus actos mostrar bons resultados .
Estas propostas devem ser desenvolvidas e aprofundadas numa estratégia sustentável para Celorico, determinada em conjunto por todas as sensibilidades, desde a ambiental, politica, económica, cultural, associativa, escolar, e individual.
Convido com isto à leitura de alguns posts , bem como esta crónica que escrevi n´O Basto
Sem comentários:
Enviar um comentário