quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Um 2009 cheio de coisas boas
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Nenhuma terra é bonita, quando nela se vive mal
sábado, 13 de dezembro de 2008
A cardiopneumologia na sociedade.
A cardiopneumologia é uma área especifica da saúde que abrange várias áreas sendo as principais a cardiologia, pneumologia e cirurgia cárdiotorácica, e que tem como principal objectivo a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças cárdio-respiratórias, sendo o nosso principal objectivo a prevenção, através da realização de rastreios e organização jornadas temáticas visando-se com isto a compreensão tanto desta área da saúde como das doenças que a mesma combate.
Notamos que por força do elevado sedentarismo e obesidade que se nota na nossa sociedade e com os riscos de saúde que daí advêm, esta área da saúde se afirma cada vez mais o estatuto de imprescindível, quando temos que lidar com problemas que só são eficazes por antecipação aos mesmos, devendo-se insistir no rastreio constante como forma de garantir a saúde desta sociedade. Parecendo-nos que o nosso país ainda peque por ausência de investimento nesta área quando comparado com países, como Alemanha e Reino Unido que estão apostados em garantir um bom sistema de saúde, notando-se ausências significativas de cardiopneumologistas nos hospitais e clínicas, criando-se listas de espera, aumentando-se a probabilidade de pessoas entrar em enfarte, e com falhas cardíacas ou crises asmáticas por falta de técnicos para a imediata realização de exames, que os informem das patologias que os doentes transportam e inconscientemente muitas vezes continuam a alimentar, como os casos de colesterol e hipertensão.
E eu questiono-me será que é necessário chegarmos a este ponto, quando na verdade estão pessoas licenciadas para tal no desemprego?
Até que ponto é que estamos evoluídos na saúde, se chegamos a um ponto em que um médico de clínica geral não me sabe dizer o que é uma espirometria, exame este, fundamental para o diagnóstico de doenças respiratórias, lançando-se de seguida em experiencias e tentativas com antibiótico e outro tipo de medicamentos, que julgam resolver o problema,(quais cobaias) já que a realização de exames resolveria eficazmente, não sendo requisitada por “se tornar caro e aborrecido, já que agora as consultas se baseiam numa maquina electricamente capaz de resolver todos os nosso problemas, (como auscultação, palpação e percussão), maquina essa que é o computador. Sinceramente depois questionam-se o porquê de o estrangeiro ser mais requisitado, a resposta é fácil e está a vista…
Para a nossa saúde evolua, e para que os seus profissionais sejam actores dinamizadores, de uma boa sociedade, tem que lhe ser atribuída uma importância que deve estar desligada em parte do factor económico, pois nem tudo que o estado investe é rentável, mas investe por saber-mos que é essencial, tendo-se que investir na saúde, nos seus profissionais e nos equipamentos precisos. Como dizia Helena Garrido “Só haverá milagres financeiros na saúde quando Portugal se tiver transformado num país do que há de pior no Terceiro mundo”.
Portugal não é de todo um pais que se possa orgulhar dos métodos que aplica a nivel da saúde, mas também não dos piores, e o que interessa é continuar esta batalha, de criar novos hospitais, centros de saúde, reorganizar o sistema de saúde de forma a dar mais oportunidade a este tipo de especialidade para que o cardiopneumologista possa exercer a sua função e aplicar aquilo para o qual fomos formados e evitando que outros profissionais, com a sua “Chico-espertice” inventem e remendem soluções de improviso, atribuía-mos assim maior qualidade ao sistema de saúde, criando-se maior interacção entre a Cardiopneumologia e as outras especialidades, que quando desmpenhadas as suas funções por quem tem formação para tal, poderiam transformar-se numa óptima alavanca para um bom sistema de saúde, e consequentemente para uma sociedade saudável. Dever este que nos cabe a todos nós, profissionais de saúde.“
Ana Sofia Gonçalves
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Todos por todos e tudo por todos também…
As pequenas e médias cidades serão locais privilegiados, no futuro, pela sua qualidade mas apenas acessíveis aos mais abastados.
A conclusão é de uma conferência internacional de dois dias que decorreu na passada semana na Universidade do Algarve.
De onde se obtiveram também as seguintes conclusões:
"as mais modernas tendências das economias regionais apontam para uma maior aglomeração" das zonas urbanas. Por isso segundo Teresa Noronha os próximos cinquenta anos verão nascer grandes aglomerados urbanos que procurarão economias de escala combinadas com uma evolução tecnológica muito motivada pelo esgotamento dos recursos naturais.
Em resultado desta tendência, as pequenas e médias cidades tenderão a transformar-se em territórios de fuga para os que privilegiam a qualidade de vida o que, naturalmente, terá um preço elevado.
Segundo Teresa Noronha as pequenas cidades "manter-se-ão por questões de romantismo" e serão acessíveis aos que as possam pagar.
Este paradigma não quererá no nosso entender significar que sejam apenas para estas pessoas, mas que serão estas os actores motores da cidade, que no entanto estimulam o aparecimento de outros.
Aliás, no que toca à realidade portuguesa, Teresa Noronha considerou que o "grande bloqueio ao desenvolvimento do País continua essencialmente na área da governação institucional".
Segundo a investigadora, continuamos a ter "políticos que não estão preparados cientificamente" o que se reflecte na qualidade das decisões estratégicas que têm sido tomadas para o País.
Por essa razão, a investigadora reforça que toda a sociedade tem de se envolver e responsabilizar pelo modelo de desenvolvimento pretendido para Portugal, salientando ainda que é fulcral escolher com muito cuidado os recursos e a forma como estes serão aplicados nessa escolha.
Todas estas opiniões tiveram o aval positivo dos grandes estrategas e especialistas a nível europeu. quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Requalificar a memória