sábado, 8 de agosto de 2009

Projectar um futuro

A esperança parece um sentimento esquecido nos rostos dos Bastenses. Os indicadores de desenvolvimento não são dos melhores, e se pensamos que estamos a desenvolver, depressa notamos que esse desenvolvimento é mais lento que na nossa envolvente.
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As soluções preconizadas, pela ansia de resultados imediatos, falham consecutivamente os estandartes que orientarão as nossas terras rumo à competitividade. Insistimos que os problemas são as vias, e não o conhecimento, esquecemos a lógica de complementaridade que deve suportar as nossas Terras de Basto. E ao invés de lutar-mos pelo que precisamos, ambicionamos antes não ficar atrás do vizinho do lado . Estas terras se quiserem o futuro risonho têm que largar a ambição de copiarem os vizinhos e agirem numa lógica de complementaridade, nunca de disputa.
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Uma das “vantagens” do atraso é que poderiamos evoluir mais rapidamente aprendendo com os erros dos outros, mas é precisamente aqui que reside outra gralha. Pois cometemos os mesmos erros que outras terras cometeram á 20 anos atrás, assim é difícil uma aproximação e impossível uma ultrapassagem.
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Parece-me que as Terras de Basto só conseguirão galgar em termos competitivos, se desenvolver-mos de forma sustentada características inovadoras que possam fazer diferença a partir dos próximos 10 a 20 anos. Com coerência e realismo, facilmente percebemos que temos debilidades estruturais que nos impedirão de auspiciar um futuro próximo risonho. Por isso parece-me urgente apostar fortemente nas novas gerações de forma a dota-los com capacidades de desenvolverem as nossas especificidades.Torna-se urgente apostar em ferramentas e numa cultura valorizados pelos mais jovens de forma a conseguir delinear soluções para o futuro, é preciso mais que desenvolver o presente, apostar num rumo certo que saibamos que o futuro valorizará.

2 comentários:

Anónimo disse...

Sim, de facto é preciso agie de forma sustentada, para não comprometer as gerações futuras.è preciso inovação e cabe-nos a nós jovens lutar por isso.Penso que estamos a caminhar lentamente na direcção certa, apesar de lentamente, estou confiante que as coisas melhorem...

Carlos Leite disse...

Apesar de ter sempre esperança num futuro melhor, não vejo a aplicaçao de ferramentas que garantam ou materializem esta nossa esperança.Tenho acompanhado e estudado de perto casos que se tem afirmado como referencias mundiais e vejo o quao longe ainda estamos e o quanto erramos na aplicaçao de estratégias. Falta sobretudo criatividade e inovação.
obrigado por, mesmo anonimamente, expressar pensamento