As pequenas e médias cidades serão locais privilegiados, no futuro, pela sua qualidade mas apenas acessíveis aos mais abastados.
A conclusão é de uma conferência internacional de dois dias que decorreu na passada semana na Universidade do Algarve.
De onde se obtiveram também as seguintes conclusões:
"as mais modernas tendências das economias regionais apontam para uma maior aglomeração" das zonas urbanas. Por isso segundo Teresa Noronha os próximos cinquenta anos verão nascer grandes aglomerados urbanos que procurarão economias de escala combinadas com uma evolução tecnológica muito motivada pelo esgotamento dos recursos naturais.
Em resultado desta tendência, as pequenas e médias cidades tenderão a transformar-se em territórios de fuga para os que privilegiam a qualidade de vida o que, naturalmente, terá um preço elevado.
Segundo Teresa Noronha as pequenas cidades "manter-se-ão por questões de romantismo" e serão acessíveis aos que as possam pagar.
Este paradigma não quererá no nosso entender significar que sejam apenas para estas pessoas, mas que serão estas os actores motores da cidade, que no entanto estimulam o aparecimento de outros.
Aliás, no que toca à realidade portuguesa, Teresa Noronha considerou que o "grande bloqueio ao desenvolvimento do País continua essencialmente na área da governação institucional".
Segundo a investigadora, continuamos a ter "políticos que não estão preparados cientificamente" o que se reflecte na qualidade das decisões estratégicas que têm sido tomadas para o País.
Por essa razão, a investigadora reforça que toda a sociedade tem de se envolver e responsabilizar pelo modelo de desenvolvimento pretendido para Portugal, salientando ainda que é fulcral escolher com muito cuidado os recursos e a forma como estes serão aplicados nessa escolha.
Todas estas opiniões tiveram o aval positivo dos grandes estrategas e especialistas a nível europeu.
Caros Leitores onde estão nas Terras de Basto este envolvimento da população, nas matérias de desenvolvimento?
Quero dar um Bem-haja ao aparecimento do MOVIMENTO CIDADANIA PARA O DESENVOLVIMENTO NO TÂMEGA , e que a sua força se estenda alem da questão das barragens, por isso faço um apelo aos leitores para também se envolverem neste tipo de iniciativa ou criar novas alternativas concertadas para propor e participar em debates que visem o desenvolvimento desta terra.
2 comentários:
Pela parte que me toca, obrigado Carlos.
E tu, quando é que te envolves?
Nos é que temos muito a agradecer á vossa iniciativa...e a pessoas que pensam como tu, e como muita boa gente que esta envolvida, e que nao esperam que os politicos façam tudo por eles e pela terra, e afirmam-se com voz e pensamento proprio, para o interesse da terra pondo de lado interesses partidários.
quanto ao meu envolvimento, se esse depende só da assinatura, já estou envolvido, e espero brevemente participar e colaborar no engrandecimento deste movimento de cidadania.
obrigado
Enviar um comentário