Ontem realizou-se em Cabeceiras uma conferencia debate, em que se fez o rescaldo de 15 anos de mandato do agora presidente Eng. Joaquim Barreto. Cabeceiras de Basto, ontem, hoje e amanha!
Na primeira parte do debate explanou-se muito sobre o que mudou em cabeceiras com a tomada de posse em 1993 do actual presidente, concluindo-se que a democracia melhorou muito em Cabeceiras, ganhando a Câmara com organismo Publico maior rigor e credibilidade por parte de todos.
Comemorações como o 25 de Abril, segundo o painel de oradores eram até então quase que proibidas.
Outras das questões que todos mostraram como factor de mudança foi a troca do saibro pelo asfalto, dando melhor acessibilidades às muitas aldeias e freguesias dispersas por todo o concelho, marcando-se também o bom relacionamento com as juntas de freguesia como razão para o sucesso de toda a obra feita em cabeceiras. Desde estradas passando pelos equipamentos e acção social.
Cabeceiras de facto foi ganhando nas terras de Basto maior notoriedade que os seus concelhos vizinhos, e se por um lado tem tido maior crescimento em termos de escala urbana, não se tem conseguido desenvencilhar de muitos outros problemas que afectam e afectaram as Terras de Basto como a fuga de muitos filhos da terra, e de muito desemprego e a inoperância de uma parcela medonha da população activa.
Os autarcas reclamam hoje que com a mudança de 93 a câmara tornou-se do povo e não apenas de algumas elites e caciques, aceitando hoje ideias vindas de fora, reclamando o estatuto de bons ouvintes.
Com as bases e todo o trabalho lançado nos últimos 15 anos os edis reclamam um estatuto de boa mudança e que Cabeceiras deixou de ser uma terra desconhecida para passar a uma terra com projecção no exterior e em que dá gosto viver.
Terá Cabeceiras construído a base sólida que possibilite a ambição de um futuro auspicioso?
4 comentários:
E a geminação com Lisboa, também foi aflorada?
A julgar pelas viagens de apoio autárquico dos velhinhos do concelho...
Não, Caro Dario, apenas foram afloradas as geminações com terras francesas,quanto ao caso que veio á ribalta aquando a eleiçao do Autarca António Costa, obviamente não foi referida, e como falo com um homem interessado na ferrovia, tambem não foi especulada qualquer estratégia ou feita referencia á mesma, deixando e fazendo-lhe eu agora a si, o convite a expressar a sua opinião sobre estratégias para a mesma de forma a levar a avante estas Terras de Basto.
obrigado
Essa da democracia ter melhorado em cabeceiras de basto de facto dá vontade de rir, ou este não fosse o concelho em que as instituições que não são conotadas com o poder, como a adbasto e outras, não serem convidadas para as festas do associativismo e quando se inscrevem numa organização como a agrobasto, a Empresa municipal que gere o certame informa que não pode participar ( embora queira pagar a inscrição) porque não há lugares. Depois vai-se a ver a exposição e aparecem 3 ou 4 pavilhões por ocupar. Este é também o concelho em que nas reuniões de Câmara não existe o chamado período de antes da ordem do dia, que permitiria a cada vereador pronunciar-se sobre qualquer assunto relevante para o desenvolvimento do concelho. E não existe porque o sr. presidente da Câmara (este) o suprimiu, pondo em causa uma prática que foi seguida no tempo das Câmaras presididas pelo Dr. Gaspar Miranda e pelo sr.- Mário Campilho.´Este é também o concelho em que a Câmara não disponibiliza qualquer informação municipal nem faz publicar qualquer edital no jornal "O Basto" e aqui contrariando e violando claramente a lei, que diz que os editais devem ser publicados pelo menos em dois jornais locais. E não o faz por uma razão simples: alimentar o jornal camarário da situação. Mas prossigamos com a democracia (musculada). Este é o concelho em que as instituições que queiram utilizar um equipamento público para um colóquio ou iniciativa, mesmo as sem fins lucrativos, têm que pagar a peso de ouro. O preço para utilização do auditório do Mercado durante 1 hora é de 150 euros mais 150 euros de caução. Mas que bela democracia participativa. Ou será comparticipativa?! Este é o concelho onde os cidadãos e as instituições não são chamados para nada. Tudo é decidido pela mesma pessoa ou seja pelo extraordinário autarca Joaquim Barreto, que tem o seu nome inscrito em mais de 50 placas espalhadas pelo município todo, seja no mais pequeno fontanário, seja na Praça da república ou no interior do convento Beneditino de Refojos, num culto de personalidade deplorável. Mas Carlos Leite diga-me uma coisa: Quanto ao desenvolvimento infraestrutural que o concelho sofreu até estamos de acordo. Mas afinal que Democracia é esta que coloca as taxas municipais de lixo, água, saneamento, utilização de equipamentos públicos nos valores máximos? E afinal que democracia é esta que em 15 anos de poder, com a tal política do asfalto, atirou com a maioria dos jovens, aquilo que de melhor nós tinhamos, para outros concelhos do Litoral ou do estrangeiro? Sabe uma coisa? Tudo o que é demais enjoa e já era tempo de este senhor criar alternativas internas a ele próprio, ao invés de as ter eliminado, já que da oposição do PSD nada podemos esperar, porque os que agora tomaram conta do partido não passam de um bando de idiotas, incapazes de apresentar uma única ideia de futuro para o desenvolvimento da terra. Abraço.
P.S Imagino como tenha sido o debate. Há 15 anos que andamos a ouvir discursos fastidiosos sobre as mesmas obras realizadas. Como diz Obama. Só me interessa falar do futuro!
Caro Eduardo:
O facto de dizer que a democracia melhorou em Cabeceiras foi uma opinião que vigorou no debate e que não foi contraposta por nenhum dos presentes, por isso a lancei aqui no Pensar Basto como um facto de opinião dos oradores e presentes no debate.
Mediante alguns casos explanados no mesmo debate, em que se frisou a utilização de represálias com armas, e no caso de Vilar de Cunhas em que chegou-se a pensar que metade dos eleitores eram cegos( só para terem de ser acompanhados na altura de voto) isto são casos gravíssimos, que agora não acontecem.
Não digo que a democracia em Cabeceiras de Basto seja perfeita, o que digo é que se nota uma melhoria.
O Caso do não convite ou da impossibilidade de participação de algumas associações nas feiras de associativismo e agrobasto, não consigo explanar nada acerca do assunto, não faço parte nem da Camara nem da EmuniBasto, apenas posso dizer que a mim como expositor que fui, nunca me puseram entraves. Mas é estranha a situação que apresenta, e não é benéfica para ninguém.
O caso do período antes da orem do dia e da pouca vontade em ceder espaços para actividades, são questões que tem o lugar próprio para ser expostos, sendo eu impotente para mudar essas situações.
Os casos que apresenta para mostrar que há falta de democracia acho desapropriados, a questão das taxas municipais, são previstas por lei, podem ser reprováveis mediante a situação em que se vive em Cabeceiras mas as pessoas tem a possibilidade de expressar o desagrado na altura de voto, e a questão do asfalto é outra que pode ser questionável, e que eu não concordo e partilho a sua opinião, mas a mesma foi baseada num inquérito á população, e que uma politica “popular” se limitou a fazer (com a mesma responsabilidade que se dá pão a um diabético porque o mesmo pediu). Em detrimento de uma boa politica de desenvolvimento e empregabilidade e empreendedorismo . Mas são opções tomadas com o aval dos votantes, por isso não é posta em causa até aqui a Democracia.
Quanto ás alternativas internas, sinceramente acho que a mesma se começa a formar, na pessoa do Dr. Jorge Machado, quanto ao partido da oposição é muito mau que o mesmo não se perfile como alternativa viável. Isso obrigaria a que houvesse um maior desempenho e responsabilidade por parte da autarquia.
Acho que em todos os casos políticos devemos ter sempre uma atitude de bom senso, rigor, e critica e se esta ultima for construtiva tanto melhor.
Obrigado Caro Eduardo pelo seu comentário extenso e com tanto conteúdo para reflectir, e espero que a minha resposta venha a contribuir para continuarmos a pensar e a expressar o pensamento neste espaço.
Cumprimentos
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