sexta-feira, 12 de junho de 2009

Renascer pela ruralidade de Basto

Este artigo do Publico mostra a fragilidade a que estão sujeitas as áreas rurais dos países da EU, demonstrando que o grande problema é a falta de organização, dispersão , bem como a falta de formação e o êxodo de quem a quer obter levando isto a uma “armadilha” pois “a única janela aberta a crianças e jovens de famílias pobres e pobremente educadas é sair: enfrentar a mobilidade geográfica como forma de mobilidade social". E isto leva ao envelhecimento das populações e a um declínio económico.
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Abre-se aqui um ciclo vicioso: "Baixo nível de educação rural provoca baixa taxa de empregabilidade, o que aumenta a pobreza, o que reduz as hipóteses de se receber um nível de educação elevado". E abre-se outro ciclo: pobres oportunidades de emprego forçam trabalhadores qualificados e migrar; uma força laboral desqualificada não chama investimento capaz de criar oportunidades de emprego. E abre-se outro ciclo: poucos jovens, muitos idosos, poucos nascimentos, reduzida densidade, má performance económica.”

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Como tenho apelado neste espaço parece-me que faz falta uma escola superior na região de Basto, para inverter uma tendência de êxodo para fora da terra com a fixação de alguns e atraindo mais para a nossa terra de forma a criar-mos uma plataforma de desenvolvimento da nossa terra ancorada à massa critica formada na Escola.
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Outra necessidade parece-me a formação de estratégias de concertação dos produtores locais entre eles, mas principalmente com o comércio local de forma a dinamizar as duas partes.
Parece-me que a criação de plataformas que estimulem os pontos acima citados são um bom caminho para o desenvolvimento sustentado das nossas terras tirando partido da sua especificidade algo rural.

2 comentários:

RUi Magalhães disse...

"escola superior na região de Basto"...concordo plenamente

Carlos Leite disse...

Pois caro Rui André, seria importante para o desnvolvimento desta terra em todos os sentidos...estamos a ficar sem massa critica e sem locomotivas que puxem verdadeiramente esta terra. Numa era do conhecimento e criatividade, muito me espanta o facto dos politicos continuarem a insistir num tipo de planeamento falido já à meio século.