quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Basto em guerra

A ligação entre politica e quarto poder desagrada-me, e é corrente na nossa região, o descaramento com que a politica e os jornais da região se ligam de forma incondicional. Não existe nenhum jornal que se possa ler as notícias das Terras de Basto sem se notar um teor político por detrás de todas as afirmações. As pessoas já os catalogaram como o jornais do regime e do contra regime. E ao fim de qualquer leitura não se consegue absorver mais nada que não seja a crítica ou apologia de um mandato político, porque todo as crónicas e conteúdo para além disto, parecem aparecer como meio de tentar disfarçar ou maquilhar o que é evidente, o que é uma pena. Poderia deixar isto passar com indiferença, mas penso que se estão a perder energias nesta guerra, que poderiam ser utilizadas como meio de desenvolvimento, não haverá um cantinho nas páginas dos jornais onde possa caber questões dignas de reflexão para o desenvolvimento e enriquecimento da opinião das pessoas, ou será que não interessa muito. Apliquem a sabedoria que possuem para tentar dinamizar a opinião pública, em prol do desenvolvimento da terra. Nos mandatos de um ou outro presidente das nossas terras nem tudo são rosas, e nem tudo são espinhos para só se ter os prós e os contras. As pessoas já nem confiam na veracidade das noticias e questionam-se porque sabem haver um teor politico por detrás das mesmas. Guerras políticas, não as comprem nem as vendam, e em vez de uma política do "bota abaixo" por parte do "Basto" e dos seus "Ecos" e mesmo das suas “Noticias” , que em nada incentiva uma atitude dinâmica dos seus povos e apenas promove a propaganda ou crítica. Deixem esse papel para as revistas cor-de-rosa e para os programas de entretenimento e apresentem soluções para debate e reflexão das pessoas, utilizem estes veículos para mostrar às pessoas o rumo determinado para a região para que elas o percebam e cooperem para o seu alcance. Sejam vocês também um motor promotor das nossas terras e seu desenvolvimento. As politicas e as oposições fazem-se com estratégias e as capacidades de as conceber, e se discordam com que os nossos políticos fazem tratem de mostrar um rumo certo e conciso que sirva de opção ao que está a ser tomado. E aos jornais que estão a favor, para mostrar que pensam por cabeça própria , podem questionar certas opções, que servirão para enriquecer as decisões. Meus caros nada é inquestionável. As pessoas de fora olham para este cenário pensando no ridículo de tudo isto, retendo apenas o pandemónio por elas criadas. Se o verdadeiro Basto se apercebesse desta guerra, encarnava o seu espírito num alquimista de forma a tornar a sua figura de pedra em carne e osso, e soltaria as suas perninhas para se por andar para bem longe das terras a que concedeu o nome, e que os jornais lhe retiraram.

3 comentários:

Repórter Amador disse...

Palavras sábias.
Gostei da forma como pensa e apresenta soluções nos posts que escreve.
A critica é valiosa quando é feita com essas intenções, o que não se vê na imprensa de Cabeceiras.
Existe uma guerra aberta entre partidos que não se avista o final.
Parabéns pela forma como pensa Basto

Carlos Leite disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Carlos Leite disse...

obrigado caro reporter!
o que faço tem o propósito de que muitos passem a fazer o mesmo, é preciso ouvir opiniões sobre aquilo que se sonha para a nossa região, para que se construa a realidade de forma a conseguir o sonho.
todos temos alguma responsabilidade neste capitulo, e uma vez que a area que estudo e investigo está relacionada com, as estratégias para desenvolvimento das regiões e cidades, faço por mostrar o que penso que seria bom para fazer na nossa terra para a desenvolver, porque ha muitos bons exemplos por esse mundo fora é preciso é aplica-los com exito.
quanto á guerra espero que acabe um dia, é preciso é haver mais manifestações contra a mesma...

volte sempre e expresse tambem por aqui o que pensa para basto

cumprimentos