segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Pros & Contras da Barragem de Fridão

Corrido mais um, dos ainda poucos debates feitos, acerca dos impactos da barragem de Fridão na nossa região eis que levanto humildemente o que entendo ainda de prós & contras.
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Prós:

- O projecto visa garantir a independência energética do país, aumentando a produção hidroeléctrica
- O mega projecto, pode surgir como motor de arranque a outras iniciativas a nível de apostas na nossa região.
- Valorização de um tipo de turismo de albufeira, e a possibilidade do aparecimento de empreendimentos nas margens do enorme lago de forma a tirar partido deste.
- construção de novos acessos, de forma a substituir alguns mais sinuosos (exemplos das pontes que liga a recta da pena em Mondim ao acesso á estação de Veade, e outra a ligar Veade a Lordelo.)
- o aumento de escala do rio, pode estabelecer alguma espectacularidade á paisagem, pela conjugação do elemento agua com a montanha.
-reaproveitamento do rio para uma função .
- Criação de emprego durante a construção dos empreendimentos.
- o exemplo da albufeira do Azibo, em Macedo de Cavaleiros, ou o impacto positivo no Turismo do Alqueva podem ser exemplos a seguir.
-pode provocar a solidariedade de todos os actores envolvidos para que se faça agora a despoluição do Tâmega.
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Contras:
- Destruição de uma harmonia paisagística e de um curso de água natural, calando as pequenas cascatas e a dinâmica natural do rio.
- a cidade de Amarante, fica abaixo de um paredão de agua, deixando a cidade sobre a pressão psicológica, que merece a solidariedade das nossas terras.
-as barragens irão agravar a poluição do rio Tâmega, podendo as aguas ser vitimas de eutrofização, libertando gazes altamente prejudiciais para a saúde humana, podendo este factor destruir quase todas as potencialidades que se poderia tirar do lago artificial.
-temo, embora no debate nos foi garantido o contrário, que haja impactos gravosos sobre o nosso microclima, destruindo a excelência na produção, de várias culturas, que sempre se constituíram como bandeira das nossas terras, como o caso dos vinhos verdes (nunca podemos comparar com o caso do Douro, porque a especificidade é diferente, pois a produção lá é de vinho maduro, e a insolação tem orientações altamente distintas.
- o facto de o rio, pelo que nos foi mostrado pela EDP, estar a ser visto apenas como um reservatório de agua, pode trazer com que se cometa alguns atentados noutros sentidos.
-a destruição da paisagem, pode surgir como uma agressão à memória da população, e logo á identidade da mesma.
-viciação de toda a fauna e flora do rio.
-está provado que hoje , o turismo valoriza mais as questões, identitárias e genuínas de uma região, e cada vez menos o tipo de turismo que emerge deste tipo de acontecimentos.
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Questões para pensar:
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-o facto de as regiões onde foram construídas barragens no passado, não apresentarem um índice de desenvolvimento esperado, prova que as potencialidades não surgem automaticamente com as barragens, tendo estas que serem construídas pela população, ou pela captação de investidores.
-temos que ter uma atitude de empreendedores e optimistas nesta causa, e mesmo que sejamos contra á construção da mesma, temos que tirar da “desgraça” algum proveito.
-segundo a EDP a maioria da população directamente envolvida, depois de sondada, manifesta-se a favor das barragens no Tâmega.
. Faço aos leitores o apelo a pesarem os mesmos para que se consolide a opinião, convidando consequentemente a manifestarem-na.
E os leitores como vêem as barragens no Tâmega?

17 comentários:

AtoMo disse...

Óptimo resumo. Parabéns.

Se colocados numa balança, não há margem para dúvidas, localmente vai ser um desastre. Não acredito nas supostas potencialidades que advêm do(pseudo)Turismo de Albufeira (que é isto???). Não acredito na beleza da nova paisagem. Se comparada com a actual, natural, então fico doente! Some-se a eutrofização e a irreversibilidade da mesma. Sim! Irreversível! Não vejo "pedal" nem espírito de cooperação para conseguir tal feito: "despoluição do Tâmega".

Depois existe o factor nacional. Não sou dos que desvalorizam a percentagem de aumento da produção energética nacional. Mas admito que é aqui, neste deve/haver, que tenho alguma dificuldade de cálculo! Entendo que nenhuma alternativa foi realmente apresentada até ao momento. Não haverá por aí uma "Associação Comercial do Porto" disposta a investir num estudo capaz de contrariar este plano? Sinto que é isso que nos falta! Doutra forma, há que poupar algumas energias para questões que visão a minimização dos prejuízos, e como diz o Carlos Leite, tentar tirar algum proveito da desgraça.

Destaco ainda um ponto para o qual em tempos alertei e julgo que não foi tido em conta pelos movimentos. As nossas populações estão com as barragens. E este factor faz toda a diferença na altura de reivindicar.

Certo do desastre local. Incerto quanto ao proveito nacional. Descrente no sucesso da luta.

Carlos Leite disse...

Caro Atomo:


Desastre, espero bem que não…quanto ao turismo de albufeira, foi um nome utilizado para descrever o tipo de turismo que se possa fazer para a pratica de desportos aquáticos que exijam aguas paradas, tipo remo, navegabilidade para pequenas embarcações de recreio, motas de agua etc…

Como disse, quando tive ocasião de interpelar os oradores, não acredito que se consiga uma paisagem melhor com a intervenção, mas fazendo arranjos decentes das margens também não dou o caso como impossível de inverter (sou mais optimista, ou menos bem informado, não sei).

Também sou apologista de uma maior eficiência energética através da racionalização do consumo, e acho que poderia ter efeitos maiores que o PNBAPH, mas o aumento de produção dizem estar relacionado com o melhor serviço, e com uma independência maior de aguas espanholas.


Gostava de ver também eu um estudo independente, sem a mão da EDP, nem do governo(nem nestes confiamos, como está a politica!), ficaria mais descansado.
O facto das pessoas estarem na sua maioria do lado das barragens, penso que tem a ver com o modo como foi anunciado os empreendimentos, e de as verem como d. Sebastião das terras de basto, e o apoio de pronto que teve por parte das autarquias da nossa terra tambem ajudou, mas estas serão também responsáveis, pois deram o aval sem o mínimo consentimento ou consulta dos eleitores.

Sinceramente parece-me irreversível, não podemos impor de forma eficaz a opinião ás pessoas, por isso faço o apelo que comecemos a pensar em formas de aproveitamento deste enorme lago, que definirá no futuro,na minha opinião, grande parte do perímetro urbano de Mondim.
Há casos que podem servir de exemplo, o Azibo perto de Macedo, ou como referi já em outros casos, o Alster de Hamburgo (antes do Alqueva era o maior lago artificial da Europa).


Uma questão que me parece também indiciadora da Imagem que Mondim terá no futuro, é a ponte que ligará a recta da pena á estação, deveria ser algo muito cuidado e de uma arquitectura exemplar, pois vai ser a imagem identitária de Mondim, não deixem fazer aí uma ponte tipo as de Auto-estrada. Venha uma de um arquitecto de renome mundial e com bom gosto.
Outra questão importante é controlar o impacto da oscilação da albufeira que é de 3 metros que também me foi garantido no fim do debate.

A luta é de construir o bom da barragem, as outras não me parecem frutíferas.

Marco Gomes disse...

Caro Carlos,

Construir a barragem e "majorar" os pontos fracos da barragem, é admiti-la.

Enquanto isto ainda for um projecto há que combatê-lo.

Contudo, como disse o José Emanuel Queirós: «Se a lei for cumprida nenhuma barragem é construída no Tâmega.»

E agora?

Menospreza-se o facto ou adapta-se a lei ao empreendimento (à velha maneira política)?

AtoMo disse...

Boas Carlos,

Quando falo em desastre limito-me a analisar o Rio Tâmega pré e pós barragem, e tudo aquilo que ele terá para oferecer aos Mondinenses e a Basto. E nesse sentido será certamente um desastre há dimensão que lhe é devida. Há muito Mondim para lá do Tâmega. Talvez seja um erro meu... mas temia mais o transvase do Olo que a barragem de Fridão.

Boas Marco,

Aqui sinto-me obrigado a concordar com o Carlos. Não digo que se desista da luta. Mas temo que dedicando-nos a uma das lutas, acabemos por perder ambas. Não creio que nos possamos dar a esse "luxo".

Relembro o que aqui foi escrito. O povo está com a barragem. E enquanto assim for, a luta está completamente perdida. Os movimentos falharam nesse ponto. Pouco foi feito para conquistar o povo. As baterias foram apontadas ao Governo e aos Promotores. Entidades essas que só têm a temer o povo!

Carlos Leite disse...

Meus Caros:
O transvase do olo afectaria directamente uma imagem que todos param para apreciar, e as piocas são mais utilizadas para banhos que o rio Tamega nesta região.Acho que Mondim ve o Olo com um maior sentido de pertença, que em relaçao ao Tamega, o mesmo acontece com o Cabril.por isso não estranho a opiião e antiga preocupaçao do AtoMo

Ao Marco:

As leis mudam,e são feitas por politicos que as aprovam ou não,não seria tão estranho quanto isso que esta viesse a ser mudada para aprovar uma coisa, que é partilhada pela maioria, as leis de hoje são moralismos do passado, o passado está repleto de barragens (veja-se tambem em italia, como a lei mudou para tentar "salvar" a Eluana).

Se a lei fosse cumprida o Torrão tinha que ser Demolido, ou licenciado com enormes multas para os construtores, que não tinham licença, aquando da sua construçao...

é uma luta dificil, e sem o apoio da populaçao é muito dificil, como diz o AtoMo acima, só um estudo de uma identidade independente do impacto da Barragem poderia inverter a situaçao.

Bem-Hajam

Marco Gomes disse...

Os movimentos foram criados porque as entidades púlicas não impulsionam o debate, ou seja, não promovem o debate "são" com prós e contras.

Contudo, os movimentos são movimentos cívicos com pessoas anónimas.

Vejam as campahnas mediáticas que o PM tem feito e o sonho que anda a tentar vender. Comparem a propaganda com o outro lado e verão o porquê da população (muita das vezes mal informada) estar na sua maioria a favor.

O projecto tem mais desvantagens que vantagens, além de estar contra as leis de protecção ambiental, portanto deveria ser impuganado o projecto.

Já agora o que este projecto irá trazer para esta região pobre e desamparada. Porque o tema do debate era "A Barragem de ridão e o desenvolvimento das Terras de Basto". Pouco falaram sobre o desenvolvimento, poque não há nada que possam vender. Somente na pafte turística mas com um projecto autómono (sem ser em congruência com a barragem) engendrado com as câmaras da região. Um mesmo projecto que poderia ser feito sem a construção da barragem.

O turismo de Albufeiras, nomeadamente albufeiras do interior muito quentes no Verão e muito frias no Inverno, é uma falácia.

Porém, o povo decidirá, ou melhor, os políticos decidirão porque aí reside (em paralelo com as produtoras de energia) a verdadeira decisão deste projecto.

Carlos Leite disse...

Caro Marco, acho bem que se faça esse tipo de movimentos e já tive oportunidade de o felicitar com sabes.
Gostaria de ver também, esse tipo de movimento a incentivar debates do mesmo tipo aqui na nossa região. Até hoje não o vi

Desculpa agora uma questão.

Apesar do ambiente um pouco hostil criado para os manifestantes do contra, porque não colocaste essa questão, no debate. Parece-me que seria bastante pertinente, e sinceramente esperava que manifestasses a tua opinião.

Façamos mais debates então, com alguém contra e a favor e esclareçamos de uma vez por todas estas coisas. Porque o movimento não traz a questão a debate nas nossas terras?

E vamos despir o capote do fundamentalismo, e de ideias eternamente preconcebidas de parte a parte. E tentar apresentar soluções de progresso

Anónimo disse...

um pacote de ideias necessarias para uma introduçao pedagogica no ambito de melhorar as ideias vai ser posto em pratica pelas entidades competentes para beneficio das populações afectadas bem como o maleficio do meio ambiente, cujo projecto está em execuçao.
vamos todos trabalhar para bem da comunidade está bém?

Carlos Leite disse...

Bem-vindo Dr. Jorge,

Como tenho referido acredito no bom senso das entidades, mas também acho que é preciso muito trabalho para que as barragens se tornem um beneficio em todas as partes, ela traz inerente a ela potencialidades que tem que ser construídas.

As ideias são com certeza fundamentais numa primeira fase, e para o sucesso das mesmas parece-me importante o envolvimento máximo de todos os actores e população nesta causa, que me parece ser das mais importantes e determinantes para o futuro da região.

Este espaço tem estado a discutir esse tipo de ideias construtivas, que nem todas são boas e brilhantes mas são ideias e pensamentos que precisam de ser trabalhados. Mas são de quem pretende ver as situações melhoradas.
OBRIGADO por expressar o seu pensamento.

Marco Gomes disse...

Caro Carlos,

O movimento cívico tem feito outras iniciativas para além da problemática da Barragem, porém em Amarante.

Há em mente (mais palpável que isso) um conjunto de debates sobre a região e sobre a barragem de Fridão. Está quase agendado, contudo há uma enorme dificuldade em "arranjar" alguém "pró-barragem" disposto a participar no debate.

Sobre o debate na sexta-feira, não pus questões porque quem falou, falou bem e expôs grande parte dos argumentos que questionam este projecto.Inclusivamente, o que atrás referi.

Quanto ao referires de "fundamentalismo", acho um pouco exagerado. Como já te disse, e como admites, este projecto tem mais desvantagens que vantagens. Por isso, é uma escolha: Estar contra (porque a lógica, perante os factos, te obriga) ou estar a favor. Simples e sem fundamentalismos.
Não me peças é que esteja contra e a favor ao mesmo tempo, isto é que não.

AtoMo disse...

Boas Marco,

e que debate impulsionaram o(s) movimentos?

Cumps
AtoMo

AtoMo disse...

Parte da minha questão foi respondida ao mesmo tempo que questionava! :) Atropelos virtuais! :)

Da "parte que me toca" tive oportunidade para alertar para a falha estratégica no momento em que o movimento criou a sua célula em Mondim de Basto.

Sejamos realistas: o(s) movimento(s) falharam! E aqui repito o que na altura manifestei: para terem o apoio do povo o movimento devia nascer com o povo. Não foi isso que se passou. Foi esse o motivo do falhanço.

A luta era/é muito difícil. Mas há que assumir os resultados. E alterar a estratégia, se é que ainda há tempo para essa alteração.

Carlos Leite disse...

Caro Marco, nunca pediria a ninguem que mudasse ou que anulasse a sus opinião em detrimento da minha. Nao quero que sejas a favor nem contra ao mesmo tempo, quero é que sendo contra,tenham capacidade de admitir que a mesma tem virtudes, falo em fundamentalismo ,não para descrever o teu tipo de pensamento, porque sei que não o es,mas para interpelar alguns pensadores do movimento, já tive ocasião de te dizer pessoalmente.

è uma escolha, e sei da iniciativa da conferencia "cidadania para o novo milenio", em parceria com a esap, parabens.e e felicito-os mais uma vez por não se prenderem nas questoes das barragens, seria um erro tremendo, ha mais tamega alem das barragens.

Do pros tragam cá as mesmas pessoas que tiveram no debate de sexta, ou convidem os autarcas ou pessoas que se manifestaram a favor.

Caro Atomo, não penso que os movimentos tenham falhado, de todo, pois tem sido este movimento a inquitar as almas favoraveis, e o unico movimento organizado que se estende as nossas regiões.

A maioria das pessoas quando falo das barragens, parece estarem a receber a noticia pela primeira vez, ou não estão minimamente informadas acerca da mesma, nem a cota de exploraçao, ou até onde ela vai chegar, como dizem. gostaria que as pessoas estivessem a favor, ou contra, depois de estarem bem informadas acerca da mesma.

um pessimista ve um buraco onde um optimista ve um donnut, mas tambem ha quem diga que um optimista é um pessimista mal informado.

Vamos, continuar a debater isto.

Anónimo disse...

Caros "Amigos de Basto",

Na passada sexta-feira dia 13, estive presente, tal como o Carlos, no debate/esclarecimento sobre a futura barragem de Fridão, em Cabeceiras. Sou de Celorico de Basto e tal como quase toda a gente estou muito dividido em relação à construção da barragem. Estou dividido porque gosto muito do Tâmega e da sua paisagem envolvente (tenho imensa pena que as minhas filhas nunca venham a conhecer o Rio tal como o conhecemos no passado e no presente, apesar de ter concentrações de matéria orgânica elevadíssimas). No entanto, entendo que o Rio permite que consigamos produzir muita energia. A escolha das barragens como fonte de produção de energia é discutível, por razões já conhecidas. Mas o que me leva a participar neste blog e que me fez intervir no debate de sexta-feira são dois assuntos que eu considero muito importantes e que gostaria de ouvir a vossa opinião. Não sei se já tiveram oportunidade de consultar o PNBEPH, nomeadamente o anexo que diz respeito à barragem de Gouvães e a Declaração Ambiental do Plano. O que lá consta, ao contrário do que foi dito por um técnico da EDP (apesar de ser uma obra a cargo da Iberdrola), é que uma parte dos caudais do Rio Olo e do Rio Poio vão ser desviados para "alimentar" a barragem de Gouvães. Acho que isto é um assunto que nos deve merecer muita atenção e preocupação. Outro motivo que me deixou "chateado", foi o facto de desvalorizar-se totalmente o Rio Tâmega só porque ele não constituí um factor de agregação dos concelhos e não serve nem nunca serviu para catapultar a economia da nossa região. Tanto o Rio como a população não têm culpa da falta de visão política dos nossos conterrâneos. Outra nota que eu gostaria de salientar é o facto de que mesmo a serem construídas ETARs para evitar a eutrofização das lagoas, não representa uma garantia que os parâmetros de qualidade da água sejam aceitáveis.
Cumprimentos

Carlos Leite disse...

Bem-vindo caro Adriano, este espaço está aberto sempre a quem queira participar e debater ideias.
O facto de as barragens serem tão colossais, e também por serem acontecimentos irreversíveis a partir do momento da sua construção, e a alteração tão profunda das paisagens desta terra, e não só, faz com que existam sempre divisões. É normal e é preciso esclarecer melhor a opinião publica.
O transvase do rio Olo como refere, era uma questão presente no PNBEPH,e que dava a possibilidade de isso acontecer, mas que a Iberdrola não vai levar a avante, pois era um problema para o qual se levantou um enorme protesto, e que segundo eles não tinha grande viabilidade económica,o mesmo penso que vai acontecer com o outro rio.
Realmente o rio foi –nos apresentado pela Edp apenas como um reservatório de água, e também é verdade que não houve astúcia para tirar o melhor partido económico do rio, mas tal como diz isso não atribui o direito que façamos do mesmo o que bem entendemos, temos que ter em conta que a imagem que temos do rio, faz parte da nossa memoria e logo da nossa identidade.

Ainda apresento reservas quanto a este empreendimento, e gostava que isto fosse seriamente discutido para que toda a população percebesse o que nos espera.é preciso fazer chegar isto ao ouvido de todos, pois a maior parte não conhece os impactos que a barragem terá para a nossa região.

Anónimo disse...

Caro Carlos:
de facto foi-nos dito pela EDP que o Olo e o Poio não vão contribuir com caudal para a barragem de Gouvães, mas tanto a declaração ambiental como o site da Iberdrola dizem-nos precisamente o contrário. Espero estas fontes estejam desactualizadas!!
Quando iniciar-se a Avaliação de Impacte Ambiental, e a discussão pública do EIA, temos que estar atentos ás medidas de mitigação de impactes apresentadas e ás medidas compensatórias. É um direito que nos assiste nos processos de AIA.
Cumprimentos.

Anónimo disse...

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