Se a região de Basto não tem a proximidade de uma grande cidade, para a servir como meio de interacção ou produzir para a mesma, se não está próxima do litoral para apostar no turismo balnear e no mar, acho que se deve voltar ,de uma vez por todas para o desenvolvimento das suas especificidade, a apostar na construção de um futuro a longo prazo, em que devemos repensar as politicas em que se tem apostado que não a tem desenvolvido da melhor forma.
O futuro passa mesmo pelo conhecimento e enquanto este não for a APOSTA CENTRAL das autarquias, não deveremos colher os frutos desejados, sobretudo na fixação e atracção de empresas. Sei que há esboços por parte das autarquias e ligações a unidades de investigação que estão fixadas fora da nossa região, por isso neste capitulo e em mais um esforço para concertar Basto poderiam tentar atrair esses pólos para a região e ao mesmo tempo atrair também donos do conhecimento e criar condições para estes se fixarem por cá, pois estes regra geral têm uma capacidade dinamizadora que falta á nossa terra.
Ainda no capitulo da Escola superior de Basto, penso que este processo se poderia iniciar com a atracção de um bom pólo de investigação que apoie e desenvolva a economia local.
Assim teríamos uma espécie de semente lançada á terra para crescer e fortalecer o espírito de aposta na investigação para apoiar posteriormente a elevação a escola Superior, por exemplo da Escola Profissional de Fermil que me parece estar a perder espaço na rede de ensino da região com a “fuga” de alunos ou formandos para os Centros de Formação e Centros de Novas Oportunidades que estão a emergir por toda a região. Se criarmos uma rede de cooperação entre estas partes podemos ter dentro de poucos anos bons profissionais a ocupar cargos com algum relevo nas empresas da Bio-energia , Turismo, Agricultura, Floresta etc. que se estão a fixar de forma relevante na nossa região. É preciso que a escola assuma um papel de farol e torre de vigia ao mesmo tempo, e pelo andamento das coisas parece-me que daqui a alguns anos vamos ter uma percentagem bastante elevada de pessoas com o 12 ano. É preciso pensar no futuro desta gente e criar condições para que seja promissor, e possivelmente conjuga-lo e envolve-lo com o da nossa terra, para que esta seja também uma terra de futuro.
Mas da mesma forma que é preciso concertar Basto, e criar condições para que este projecto seja viável, como atrair pólos do conhecimento, é preciso também construir uma ligação sólida entre empresas e rede de ensinos, que possam alargar os seus laços ao tempo pós estágio, é preciso formar bem para que as empresas se venham a fixar cá com a razão de que é cá que está a matéria prima das sua produções e é também por cá que são formados os melhores recursos humanos nessas áreas.
Devíamos apostar no conhecimento, na formação de pessoas antes de criarmos os grandes pólos industriais, estamos a por “o carro á frente dos Bois”, pois sabemos que a nossa região perde para outras no capitulo da localização, temos por isso que evidenciar esta aposta nas especificidades locais, que estão aqui instaladas à séculos, por isso temos neste capitulo apenas de fortalecer ou revitalizar ou fazer upgrades ao conhecimento empírico já adquirido por experiencia das nossas gentes, e criar nichos para atrair para a região, através da sugerida Escola Superior por exemplo, de pessoas com conhecimento ou predisposição para aprender, que gostam destas áreas, formando-os e dando formação para apoiar os já residentes, que sinceramente me parecem ainda muito desamparados e desapoiados no desenvolvimento dos seus negócios ou produções. Não basta dar incentivos e estímulos monetários, é preciso ensinar a que as próprias empresas sejam capazes de os conseguir sozinhas.
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